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AD Alagoas / Lições Bíblicas

17/02/2019

LIÇÃO 7 - TENTAÇÃO - A BATALHA POR NOSSAS ESCOLHAS E ATITUDES

Comentário da Lição Bíblica para o fim de semana com Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


Texto: Mateus 4: 1-11

Introdução: A tentação é uma realidade bem presente na vida de cada ser humano! Não há ninguém que não esteja sujeito à tentação. Numa linguagem mais popular, podemos dizer que ainda não foi inventada uma vacina para a tentação! Todos são tentados, desde os mais jovens até os mais velhos. Até mesmo, JESUS, o Homem Perfeito, também foi tentado. Há algum tempo lembro ter lido uma história que aconteceu com David Du Plessis (1905-1987), pioneiro pentecostal sul-africano. Após sair exausto de uma Conferência, onde ministrou para milhares de pessoas, um jovem aparentando ter 18 anos de idade o procurou. Ainda ofegante, o jovem lhe perguntou: “Irmão Du Plessis, o que o senhor faz para não ter problemas com a tentação?” Du Plessis franziu a testa enrugada pelo peso de seus quase 80 anos e respondeu: “quando eu tiver idade para não ter problemas com a tentação, eu lhe procuro para informar”. Mesmo já velho, Du Plessis demonstrou que continuava sujeito à tentação!

Resumo do capítulo. O primeiro desafio de JESUS é claramente coordenado pelo ESPÍRITO SANTO que o conduz a uma área deserta para jejuar. Em seguida, permite que o enfraquecido Salvador seja testado por Satanás. A vitória de CRISTO demonstra o tema de Lucas. JESUS é um ser humano ideal, diferentemente de Adão e Eva, que caíram (4.1-13).

I - A TENTAÇÃO: A tentação no sentido religioso é atração ou sedução para praticar o mal tendo por recompensa Prazeres ou lucros ilícitos. A provocação de Refidim e a experiência de Massá e Meribá, embora esta fosse uma ofensa a DEUS, mostram que a tentação é um período de teste em nossa vida.

A respeito de ―Tentação – a Batalha por nossas Escolhas e Atitudes‖, responda: Qual o sentido da palavra ―tentação‖ em Massá e Meribá? O vocábulo hebraico massá significa ―tentação‖, e meribá quer dizer ―contenda‖. Qual a finalidade da tentação como teste? A finalidade é revelar ou desenvolver o nosso caráter (Êx 20.20; Jo 6.6). O que evidenciam os detalhes da narrativa da tentação de JESUS no deserto? A tentação de JESUS no deserto é o primeiro acontecimento registrado de sua história depois do batismo por João Batista no rio Jordão. Quais os objetivos de Satanás em cada uma das três últimas tentações? (1) O objetivo dessa investida diabólica era incitar JESUS a usar seus poderes em benefício próprio; (2) O objetivo de Satanás é induzir o Senhor JESUS a tentar o Pai e persuadi-lo a um ato de vaidade; (3) Esse último ataque consistia em induzir JESUS a se apoderar do domínio do mundo por meios ilícitos. Como o Senhor JESUS derrotou o Diabo? Ele foi vencido pelo poder da Palavra de DEUS: ―está escrito, está escrito e está escrito‖. JESUS citou três passagens do Pentateuco (Dt 6.13,16; 8.3).A tentação é a sedução para o pecado (Mt 6.13; 26.41) A experiência de Massá e Meribá. Ninguém deve testar a Jeová mas, sim, obedecê-Lo (Mt 6.16)Tentar Deus é duvidar da Sua fidelidade (Sl 78.41,56) Tentar Deus é demonstração de nossa descrença nEle (Is 7.12; At 15.10) Massá e Meribá tornou-se algo que não devemos fazer (Sl 95.8,9) Tentação no sentido de ‘teste’ (Gn 22.1; 1Rs 10.1) A finalidade desse ‘teste’ é aprimorar o caráter cristão (Êx 20.20; Jo 6.6; Ap 2.2).

II - A TENTAÇÃO DE JESUS:

Tiago 1:12 Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. 13 Ninguém, sendo tentado, diga: De DEUS sou tentado; porque DEUS não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.14 Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência; 15 então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. Você já foi guiado pelo ESPÍRITO SANTO ao deserto para ser tentado, ou testado? Ou pensou que era o diabo que o estava levando para lá e não foi? O que era o deserto? Local sem água e sem comida ou local sem pessoas, sem casas? Evidente que um local sem pessoas morando, pois jejuar em um local onde não tem água e nem comida não é jejum. Jejum é abster-se de alimento. Muito provavelmente era o mesmo deserto onde João Batista batizava, mas um pouco mais afastado de onde João Batista estava (Lembrete - João batizava no rio Jordão - portanto havia água. Comia mel e gafanhotos, portanto havia comida).. Se DEUS não pode ser tentado, como JESUS foi tentado pelo Diabo? O Diabo tentou JESUS como homem. JESUS venceu o Diabo como homem para nos dar o exemplo. JESUS foi cheio do ESPÍRITO SANTO no batismo nas águas, pois desceu sobre ELE o ESPÍRITO SANTO. Foi ao deserto cheio e guiado pelo ESPÍRITO SANTO. Venceu o Diabo porque estava cheio do ESPÍRITO SANTO e conhecia as escrituras e estava em jejum. As três maiores armas do crente para vencer as lutas e tentações - Oração, Bíblia e Jejum. A provação é de DEUS e é importante para nos treinar como mais do que vencedores em CRISTO. A tentação vem de Satanás como objetivo de nos distanciar de DEUS, mas, na vida do crente que lê a Bíblia, ora e jejua, a tentação serve para nos tornar mais fortes, pois vencemos as tentações como JESUS venceu. Os que caem na provação e também nas tentações caem porque atenderam seus próprios desejos pecaminosos. Moisés (At 7.30-33), Elias (1Rs 19.4-10). Jejuar (gr: nesteuou) = abster-se de alimento, Na Bíblia outros dois personagens jejuaram tanto tempo, Moisés (Êx 34.28; Dt 9.9,11), Elias (1Rs 19:8).

III –COMO SE DA A TENTAÇÃO:

O impulso do mal que tenta o homem ao pecado. Em última análise é Deus que o criou, e por isso é o autor e responsável pelo mal (BARCLAY, sd. p. 52). Tiago refuta essa ideia afirmando que “Deus não pode ser tentado pelo mal, e ele mesmo a ninguém tenta” (Tg 1.13). Em vez de acusar Deus pelo mal, o homem deve assumir a responsabilidade pessoal dos seus pecados (Lm 3.39). “O homem faz de vítima a si mesmo” (CHAMPLIN, 2004, p. 24). É a sua própria cobiça ou concupiscência que o atrai e o seduz (Tg 1.14,15). A palavra “concupiscência” no grego “epithumia”, denota “desejo forte, desordenado” de qualquer tipo seja bom ou ruim, sendo frequentemente especificado por algum adjetivo. A palavra é usada em referência a um desejo bom somente em (Lc 22.15; Fp 1.23; 1 Ts 2.17), em todos os outros lugares têm um sentido negativo referindo-se aos maus desejos que estão prontos para se expressar (Rm 13.14; Gl 5.16,24; Ef 2.3; 2 Pe 2.18; 1 Jo 2.16) (VINE, 2002, p. 487 –). Tiago vê o pecado não apenas como um ato, mas como um processo em quatro estágios. O primeiro passo da tentação é a atração: “Mas cada um é tentado, quando atraído” (Tg 1.14-a). A palavra “atração” significa: “sedução, sentimento de interesse, curiosidade” (HOUAISS, 2001, p. 338). Isto significa dizer que jamais seremos tentados por aquilo que não nos sentimos atraídos. Esaú não resistiu ao guisado, quando voltou da caça e vendeu seu direito de primogenitura, para saciar o seu desejo (Gn 25.29,30,34); Sansão viu uma mulher filisteia e não resistiu contraindo matrimônio com ela (Jz 14.1,3); a mulher de Potifar se insinuou para José, um jovem de boa aparência, no entanto, ele resistiu recusando a sua proposta indecente (Gn 39.7-9); quando Jesus teve fome, que o diabo apareceu para induzi-lo a transformar as pedras em pão (Mt 4.2,3); no entanto, o Mestre resistiu e não cedeu a oferta de Satanás (Mt 4.4). A natureza carnal que ainda existe em nós, vez por outra, sentirá atração pelo pecado, cabe ao crente, andar no Espírito, para não cumprir este desejo: “Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne” (Gl 5.16). A Bíblia nos exorta a resistir aos desejos carnais, “deixando-os” (Hb 12.1); “negando-os” (Mt 16.24); “mortificando-os” (Cl 3.5); e, se preciso for, “fugindo” deles (2 Tm 2.22). A segunda coisa destacada pelo apóstolo Tiago na tentação é o engodo (Tg 1.14-b). A expressão “engodo” quer dizer: “isca usada para atrair animais; chamariz” (HOUAISS, 2001, p. 1149). O simbolismo, talvez seja o da pesca.

Os homens usam de uma isca para enganar o peixe, o qual, apanhado pelo engodo, paga com sua vida” (CHAMPLIN,2004, p. 23). Da mesma forma, o homem é atraído por algo que desperta a sua concupiscência. O diabo é especialista em colocar a isca certa para atrair e despertar a concupiscência humana. Vejamos alguns exemplos bíblicos: (a) para o primeiro casal ele tinha a curiosidade pelo fruto (Gn 3.6); (b) Para Noé ele tinha uma taça de vinho (Gn 9.20,21); (c) para Davi uma mulher se banhando (2 Sm 11.2); (d) para Ananias e Safira o desejo de se tornar notório (At 4.35-37; 5.1-10); (e) para Judas o dinheiro (Mt 26.15; Jo 12.6); e, (f) para Demas, o presente século (2 Tm 4.10). A terceira fase da tentação é a concepção (Tg 1.15-a). Esta fase é bastante perigosa, pois aproxima o homem da queda que é o próximo passo. O verbo “conceber” quer dizer: “ser fecundado por, engravidar, gerar, acalentar” (HOUAISS, 2001, p. 1149). Todos somos tentados diariamente por coisas que se colocam na nossa frente. Diante disto, nós podemos renunciar ou permitir que este desejo seja alimentado em nosso interior, tal como uma semente que quando cai na terra, se encontrar terreno propício e for irrigada, poderá criar raízes e florescer até gerar o fruto maligno que é a consumação (Tg 1.15). Devemos com a ajuda da graça (2 Tm 2.1) e do poder de Deus (Ef 6.10), resistir aos apelos da carne, do mundo e do diabo que dia a dia procuram nos seduzir a prática das obras da carne, que são um obstáculo na nossa caminhada (Hb 12.1). Este é o último estágio da tentação (Tg 1.15-b). Quando a pessoa não procura resistir as demais fases da tentação, não conseguirá evitar o passo seguinte: a consumação. O verbo “consumar” quer dizer: “levar a termo; concluir, rematar; cometer, praticar” (HOUAISS, 2001, p. 815). O resultado da consumação do pecado é a morte: “[…] o pecado, sendo consumado, gera a morte” (Tg 1.15-b). Foi o que foi dito ao primeiro casal (Gn 2.17), e o que eles receberam pela desobediência (Rm 5.12; 6.23). Essa morte é essencialmente espiritual, mas pode também ser física (At 5.5,10; 1 Co 11.30) e eterna (1 Co 6.10; Gl 5.19-21; Ap 22.15), senão houver arrependimento sincero e abandono do pecado (Pv 28.13). O objetivo é induzir o Senhor Jesus a tentar o Pai e persuadi-lo a um ato de vaidade (Mt 4.5) O objetivo era induzir Jesus a se apoderar do domínio do mundo por meios ilícitos (Mt 4.8) Teria Satanás o controle do mundo para oferecer a quem desejasse? Os ataques do Diabo foram nas áreas mais sensíveis do ser humano (1Jo 2.16) Jesus usou a Palavra de Deus para derrotar o inimigo: está escrito (Mt 4.4,7,10) Jesus pode nos ajudar nas nossas tentações (Hb 4.15)

CONCLUSÃO:

De fato, nós vivemos em um mundo tentador, onde estamos cercados de armadilhas. Cada lugar, condição, relação, emprego e divertimento têm abundância delas; porém, que conforto podemos obter de tal passagem! ―Não veio sobre vós, diz o apóstolo, tentação, senão humana; isto é, tal como vós esperais da parte dos homens de princípios pagãos e que têm poder; ou ainda, tal como é comum à humanidade na presente situação; ou ainda, tal como o espírito e a determinação de meros homens podem vos fazer passar.‖ Note que as provações dos cristãos comuns não passam de provações comuns; outros têm semelhantes cargas e tentações; o que eles suportam e passam nós também podemos. ―...mas fiel éDEUS‖. Embora Satanás seja um enganador, DEUS é verdadeiro. Os homens podem ser falsos, e o mundo pode ser falso; mas DEUS é fiel e nossa força e segurança estão nele. Ele guardou sua aliança e nunca desapontará a esperança filial e a confiança de seus filhos. Ele é tão sábio quanto fiel e dará a nossa carga à proporção de nossa força. Ele ―vos não deixará tentar acima do que podeis‖. Ele sabe o que podemos carregar e o que podemos suportar. E Ele fará, em sua sábia providência, que as nossas tentações sejam proporcionais à nossa força ou nos fará aptos a enfrentá-las. Ele cuidará para que não sejamos vencidos, se nós confiarmos nele, e decidirmos mostrar-nos fiéis a Ele. Não precisamos nos desorientar com as dificuldades em nosso caminho, pois DEUS cuidará que elas não sejam grandes demais para enfrentarmos, especialmente:Quando Ele levá-las a bom termo. Ele ―...dará também o escape‖, ou da própria provação ou do seu prejuízo. Não há nenhum vale tão escuro que Ele não possa encontrar um caminho por ele; nenhuma aflição tão horrível que Ele não possa evitar, remover, ou nos capacitar para suportá-la, e, no fim, dominá-la para a nossa vantagem. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testament não devemos subestimar a força e os ardis de satanás e os seus demónios, pois ele ousou tentar o próprio filho de Deus.



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