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AD Alagoas / Lições Bíblicas

08/06/2018

Lição 11 - Ética Cristã, Vícios e Jogos

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


Texto: Provérbios 28.1-10

Melhor é o pouco com o temor do Senhor, do que um grande tesouro onde há inquietação” (Pv 15.16).

Deus não criou o ser humano para ser escravo dos vícios nem dos jogos, pois segundo a Palavra de Deus, não podemos ser dominados por coisa alguma. ”

INTRODUÇÃO

Quem sofre deste mal certamente quer libertar-se, quem tem algum parente que tem problema de alcoolismo quer paz. E se existe algo que o governo está investindo seriamente para tentar inibir é a questão do alcoolismo, a Europa os Estados Unidos, o Oriente e todos os demais continentes lutam ferozmente para que o alcoolismo seja apagado do mapa, mas por quê? Por causa das consequências, em acidentes, doenças e desgraças. Como assassinatos e suicídios. 

VICIOS A DEGRADAÇÃO DA VIDA HUMANA

1-O PECADO DO ALCOOLISMO:

Que dizem as Escrituras sobre o álcool, vinho e licor? A Bíblia diz em Provérbios 20:1 “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar não é sábio.”

Por que que as bebidas alcoólicas são perigosas? A Bíblia diz em Efésios 5:18 “E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito.”

Por que que reis e governantes não deveriam beber bebidas alcoólicas? A Bíblia diz em Provérbios 31:4-5 “Não é dos reis, ó Lemuel, não é dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte; para que não bebam, e se esqueçam da lei, e pervertam o direito de quem anda aflito. ”

Com que outros pecados está a embriaguez classificada? A Bíblia diz em Gálatas 5:19-21 “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a idolatria, a feitiçaria, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus. ”

Quais são os resultados dos que se entregam a excessos de comida e bebida? A Bíblia diz em Provérbios 23:20-21 “Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão caem em pobreza; e a sonolência cobrirá de trapos o homem. ”

Como afetam as bebidas alcoólicas aqueles que as tomam? A Bíblia diz em Provérbios 23:29-35 “Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas, para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.

No seu fim morderá como a cobra, e como o basilisco picará. Os teus olhos verão coisas estranhas, e tu falarás perversidades. Serás como o que se deita no meio do mar, e como o que dorme no topo do mastro. E dirás: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando virei a despertar? Ainda tornarei a buscá-lo outra vez. ”

 O suco de uva puro é uma benção para o homem. A Bíblia diz em Isaías 65:8 “Assim diz o Senhor: Como quando se acha mosto num cacho de uvas, e se diz: Não o desperdices, pois há bênção nele. ”

A palavra de Deus nos adverte muito sobre o consumo de bebidas alcoólicas trataremos ponto por ponto:

  1. O álcool cria um ato maléfico

O álcool produz com muita facilidade uma dependência severa e violenta, quando alguém estar alcoolizado ela nunca pensa somente no bem, mas pensa em fazer algo que prejudica a si e aos outros.

  1. O álcool destrói o corpo

Discretamente produz distúrbios nas funções corporais e trazendo problemas de cirrose, hepatite e grande desordem física e emocional.

  1. O álcool produz morte

É comprovado que a maioria esmagadora das mortes em acidentes de trânsito são provocadas pelo consumo de álcool. A palavra de Deus diz que a bebida zomba daquele que lhe é escravo

  1. O álcool é um falso escape

Muitas pessoas se embebedam para escapar da realidade, para viver uma grande ilusão. E tudo que é ilusão é satânico.

  1. A embriaguez destrói a família

Quando existe alguém na família viciado, toda família sofre as consequências, há vergonha tristeza, humilhações e atitudes inconsequentes.

  1. A embriaguez conduz a devassidão

Uso excessivo de álcool pode conduzir a imoralidade, a perdição não são poucos os homens, mulheres e jovens que cometeram atos e durante toda a vida se envergonharam de nunca puderem consertá-los. Efésios 5.18

  1. Os profetas condenam os alcoólatras

Em Joel1.5 está escrito: acordem bêbados e chorem, aí está uma advertência da palavra de Deus. Os púlpitos não podem parar de condenar.

  1. Os bêbados irão para o inferno

Deus expressamente diz que os bêbados não herdarão o reino de Deus I Co.6.10

A bebida transporta o homem para três estágios, primeiro ele se torna um macaco, começa a fazer graça, brincadeiras, um verdadeiro palhaço. O segundo estágio é um leão, o homem fica corajoso, quer brigar, não tem medo, enfrenta qualquer situação. E o último estágio que a bebida leva o ser humano, é a posição de um porco, ele vomita, se usa, vai para o chão e se torna nojento. Deus não criou o homem para ser usado pelo diabo, mas para ser templo do Espírito Santo. Você não precisa beber, e o problema do beber socialmente é que nenhum mal decresce, os grandes alcoólatras se tornaram grandes alcoólatras bebendo pequenas porções. Que Deus te abençoe, e te guarde. E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. (João 8.32)

2-A ESCRAVIDÃO DAS DROGAS:

Na maioria dos casos, a descoberta somente acontece quando a mãe encontra maconha no quarto do filho. Mesmo assim ainda acredita, quando ele diz que está “guardando para o amigo”. Ou quando começa a encontrar na casa cachimbinhos (usados para fumar crack). Ou mais grave ainda: quando descobre no quarto do filho, vasos com plantação de maconha.

Após a descoberta, vem a crise pela insegurança de como agir. Para quem contar? Onde pedir ajuda? Como falar com o filho? E na busca pela orientação, pais começam a trilhar o difícil caminho para as respostas. Descobrem que, em São Paulo, não há um telefone de utilidade pública, um 0800, onde possam, sem se identificar, receber orientações de como agir. Descobrem também que nos postos de saúde e nos hospitais públicos não há psiquiatras de plantão para o atendimento no momento em que mais necessita de ajuda. Muito menos vaga para internar o filho.

A campanha da Jovem Pan tem sido procurada por muitos pais que buscam ajuda. Informação é arma poderosa para evitar o uso de drogas e também para enfrentar a crise no momento da descoberta, sabendo como agir e que especialista procurar.

Sinais de que seu (a) filho(a) está metido com drogas:

(A) O primeiro sinal, ensinam os especialistas desta campanha, vem da escola, quando o professor avisa que a criança ou o adolescente está mudando o comportamento na aula: deixou de tirar boas notas, trocou os amigos, dorme na aula, está mais agressivo ou está com muitas faltas. Já pode ser indício de bebida ou maconha.

(B) outro sinal que os pais devem observar é a mudança de amigos. Quando filhos querem esconder os novos colegas fiquem atentos, porque pode indicar que algum deles usa droga. E lembre-se: é sempre o colega que oferece a droga.

(C) outro sinal importante: se o seu filho está com dificuldade para aceitar limites, lembre-se sempre: se ele não aprender em casa, com carinho, que o não faz parte da convivência, ficará mais difícil para ele dizer não quando alguém oferecer droga. A maioria dos usuários de drogas nunca aceitaram o não, os limites.

Como evitar que nossos filhos caiam no caminho das drogas?

As melhores campanhas para impedir o uso das drogas partem do caráter pessoal, formado principalmente com a ajuda da família.

Numa pesquisa entre mães e pais com filhos de quatro a 20 anos de idade perguntou-se qual a preocupação “número um”, com relação ao futuro dos filhos. 100% dos entrevistados deram como resposta a possibilidade de que seus filhos se envolvam com drogas.

O que nem todos sabem é que o caminho que leva às drogas não é uma surpresa, nem um imprevisto. É algo que se pode prevenir na maioria dos casos. Todos nascem com talentos e habilidades para enriquecer o mundo em que vivem. Para ser cada vez melhor e viver de forma livre e positiva é preciso desenvolver ao máximo todas as suas potencialidades, criando metas para desenvolver com excelência os talentos pessoais.

E a família é a instituição que melhor promove o desenvolvimento sadio de todas as potencialidades. Entramos, agora, numa saudável discussão: quais seriam essas potencialidades? Intelectuais, da vontade, da dimensão afetiva?

Os especialistas já chegaram à conclusão de que o velho conceito de Q.I. (Quociente de Inteligência) abarca apenas uma estreita faixa de habilidades linguísticas e matemáticas. Ou seja, ter um elevado Q.I. pode predizer, talvez, quem terá êxito escolar, mas não mais que isso. Fonte: Maracaju News.

Os problemas de ordem espiritual de um dependente químico, em geral, podem ser de três tipos:

1o) Ausência de DEUS, vazio espiritual. A pessoa, como todo pecador, carece da presença do Senhor, necessita de perdão e salvação. E para isso, sabemos que é necessário receber a CRISTO como seu Senhor e Salvador pessoal.

2o) A imensa maioria está sob opressão ou possessão espiritual. É muito frequente a associação de dependência com operação demoníaca, pois o efeito das drogas deixa a mente numa condição que facilita a ação do inimigo na vida da pessoa. Portanto, em geral, é preciso ministrar libertação.

3o) Falta de fé. O dependente químico é alguém que já tentou várias vezes dar conta sozinho do seu problema. Já prometeu dezenas de vezes que iria controlar o uso ou que iria parar e não conseguiu cumprir suas promessas. Assim, tornou-se uma pessoa desacreditada por todos, sobretudo por si mesma, ficando com sua fé natural comprometida. Lá no fundo, acha que não tem mais jeito; às vezes ele mesmo duvida que possa mudar.

Os dependentes frequentemente têm uma casca de arrogância ou de teimosia que pode parecer autoconfiança, mas isso é só casca, pois, lá dentro, sentem-se diminuídos, têm profunda menos valia e forte sentimento de culpa. Por tudo isso, carecem de uma grande dose de fé, precisam ser estimulados a conhecer, confiar e crer na graça inclusiva e incondicional de CRISTO, por meio da qual somos salvos e resgatados da nossa vã maneira de viver.

É muito precioso poder pregar o evangelho integral para o homem integral. É valioso quando os cristãos reconhecem o homem na sua inteireza e, por mais que confiem no poder de DEUS, por maior que seja sua fé no sobrenatural, não “desumanizam” as pessoas, espiritualizando tudo. É maravilhoso dar pão a quem tem fome (corpo), dar afeto àquele que está carente (alma) e ministrar o evangelho e a libertação espiritual (espírito) para quem está com sede de DEUS.

3-JOGOS DE AZAR, UMA ARMADILHA PARA FAMÍLIA: 

De um lado o vício da jogatina – composta por bilhetes de loteria vendidos pelo Estado, o jogo do bicho, o bingo com suas mesas de cartas e máquinas de caça-níqueis etc -, compõem um sistema que gera muito lucro aos “empresários” do ramo. No outro extremo dessa “indústria”, os viciados se endividam, perdem seus empregos, o respeito de seus amigos empobrece sua família e arruínam a própria vida. Bem longe deste panorama triste, o crente deve escolher viver uma vida sóbria, que sobressaia valores morais. Precisa querer estar bem distante dessa situação, estar consciente de que foi chamado por Jesus Cristo para viver em harmonia com a vontade de Deus.

A ilusão do ganho fácil.

A expressão “jogos de azar”, para efeitos penais, é definida como sendo o jogo em que o ganho e a perda dependem exclusiva ou principalmente da sorte. Nenhum desses jogos é de sorte, mas de azar. Milhares de pessoas fazem apostas, mas só uma ou poucas ganham “a bolada”. E os outros apostadores? A maioria perde, não é sorteada, fica no azar.

As pessoas se tornam jogadoras compulsivas, pela ilusão de ganhar grande soma de dinheiro, ter o lucro instantâneo e fácil, e de posse do dinheiro acabar com suas dificuldades.

Todos começam usando dinheiro e o perdem. Depois, com a expectativa de recuperar as perdas, muitos entregam os bens, roupa, os sapatos, o relógio, e por fim, a própria dignidade. O jogador se torna escravo deste ciclo repetitivo de má sorte. É errado confiar nas riquezas como a solução de problemas, seja o problema de qual espécie for. Depositar a esperança no ser humano ou na sorte grande é pecado e implica em não confiar na providência divina. (Jeremias 17.5-7 ).

No Sermão do Monte (Mateus 6.19-20), Cristo tratou, entre outros assuntos, acerca da oração e da ansiedade. Discorreu sobre a tendência humana de acumular tesouros na terra e alertou que as riquezas podem rapidamente desaparecer. As possessões terrenas podem ser destruídas pela traça, a ferrugem e os ladrões. Para livrar o cristão do sofrimento dos prejuízos, o Senhor nos orienta a ajuntar tesouros nos céus, com a seguinte observação: “Porque, onde estiver o seu tesouro, aí estará também o seu coração” (Mateus 6.21).

Os jogadores compulsivos não sabem, não compreendem ou se esquecem da orientação bíblica quanto à abstinência de todos os prazeres mundanos. Não consideram a orientação bíblica para que vivamos de maneira sensata e piedosa, enquanto aguardamos o cumprimento da promessa de retorno do nosso glorioso Deus e Jesus Cristo (Tito 2.11-13).

A recomendação enfática do apóstolo Paulo ao cristão é para evitar toda a forma de mal (1 Tessalonicenses 5.22). Qualquer aceitação do que é inverso ao bem, seja qual for a justificativa, é apenas uma alegação para encobrir a intenção para pecar, ou ignorância do conteúdo das Escrituras Sagradas ou desprezo pela orientação divina.

Procuremos com mais disposição conhecer a Bíblia Sagrada a respeito deste assunto e de todos outros assuntos, pois toda pessoa que realmente ama alguém, possui profundo interesse em aumentar seu saber sobre o alvo de seu amor. Deseja conhecer mais sobre o que ele pensa e gosta e quer, com o objetivo de agradá-lo. A pessoa que faz assim em relação a Altíssimo, cresce a cada dia na graça de Deus (2 Pedro 3.18).

A lealdade do cristão é com a Palavra de Deus. Apesar de alguns vícios e jogos de azar serem lícitos pelas leis do Estado, o crente em Jesus não se permite contaminar. (Salmos 119.105).

Os males dos jogos na família.

O desejo descontrolado de participar da jogatina começa como todos os outros vícios: basta o gesto do primeiro passo. O viciado imagina que pode recuperar o dinheiro perdido, ansiosamente aposta valores cada vez mais alto até ficar em total impossibilidade de cumprir seus compromissos financeiros. Perde dinheiro e energias, atolado na utopia de alcançar o ganho.

Os jogos de azar levam a disfunção familiar e total bancarrota do jogador. Tal fragilidade é um costume prejudicial que se constitui em uma cilada para a família. O vício em jogos de azar causa destruições irreparáveis no ambiente familiar, destrói milhares de vidas. Faz com que recursos para sustento da casa sejam desviados para o pagamento de dívidas contraídas pelo jogador. Em muitos casos, o jogador perde seu emprego, todo o respeito e até o amor de seus parentes e amigos mais estimados.

Convém ao cristão usar a sabedoria que Deus lhe deu e preservar o bom andamento de sua casa através de atitudes dignas, afastar-se de quaisquer tentativas de lucro participando de lances em jogos de azar. Meditemos sobre a efemeridade dos bens materiais em Provérbios 13.11: “A riqueza obtida com facilidade, essa diminui, mas quem a ajunta pelo trabalho, esse a vê aumentar.”

Estatísticas indicam dados alarmantes acerca dos prejuízos provocados pela prática desse mal em nossa sociedade. Então, não é de se admirar que o Criador da família nos deixou nas Escrituras a recomendação para o cristão vigiar quanto aos jogos de azar.

As consequências para a saúde

Os jogos de azar, assim como os copos de álcool, os cilindros das tragadas de nicotina e as demais maneiras de drogar-se causam dependência psíquica e química respectivamente.

.• Bebida alcoólica:

Seguindo a orientação bíblica, a posição correta do cristão é reprovar de modo contundente o uso de bebidas alcoólicas. Este vício arrasta ébrios para a pobreza e ao sofrimento e provoca graves problemas de saúde. No Brasil e em outros países, muitos acidentes fatais no trânsito são provocados por motoristas embriagados – sem contar aqueles que provocam amputamentos e outros estragos físicos irreparáveis. Grande número de agressões verbais e físicas; muitas ausências no serviço e demissões do trabalho, têm na a embriaguez sua motivação.

De acordo com Romanos 14.17, o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo ”.

• Jogatina

Em 1992, a Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que participar de jogos de azar afeta a qualidade ideal da saúde, incluindo o jogo compulsivo no Código Internacional de Doenças (CID). Quando em crise de abstinência, o jogador sofre com tremores, náuseas, depressão e graves problemas cardíacos. Cerca de 80% dos viciados em jogos de azar descrevem algum tipo de formação de ideia suicida como uma estratégia de escape da vergonha moral e de suas dívidas. Igual a outros viciados, os jogadores compulsivos tendem ao desenvolvimento de doenças psiquiátricas.

• Cigarro

A nicotina, misturada com outras substâncias do cigarro prejudicam a saúde, tanto quanto ou mais que as composições químicas de drogas ilícitas. Se não provocam a morte súbita, não há qualquer dúvida que reduzem drasticamente a expectativa de vida do viciado, faz com que sua vida longa seja cheia de sofrimentos por conta da saúde roubada.

O tabaco vendido em maços de 20 unidades é uma droga devastadora ao organismo do fumante e de quem estiver por perto e inalar a fumaça. As substâncias contidas no cigarro causam dependência e alterações no organismo, afetam o funcionamento do coração, do fígado, dos pulmões e até mesmo do cérebro.

No cilindro aparentemente inofensivo, existem inúmeras substâncias prejudiciais ao organismo humano. Metais tóxicos, como cádmio, manganês, cromo, zinco, ao lado do alcatrão e da nicotina. Estes elementos matam os viciados mais do que muitas guerras. A cada 10 minutos, morre um brasileiro de câncer no pulmão, de enfisema pulmonar, ou de doença cardiovascular. A cada ano estima-se que morrem mais de 100 mil pessoas, no Brasil, por causa desse vício. No mundo, estima-se que dois milhões e quinhentas vidas preciosas são ceifadas por ano, no mundo, vitimadas pela epidemia do cigarro.

4. VIVAMOS UMA VIDA SÓBRIA, HONESTA E FIEL A DEUS

“A vitória do cristão contra os vícios e os jogos de azar engloba a Sobriedade, a Honestidade e a Fidelidade ao autor da vida”.

-A bênção da Sobriedade. Sóbrio é aquele que está sem nenhum distúrbio físico ou mental por uso de álcool ou drogas. É aquela pessoa que não se encontra sob o efeito do álcool, que não é alcoólatra. Sóbrio, portanto, é estar no pleno controle de si mesmo. Se não nos dominarmos a nós mesmos, o que só é possível mediante a ação do Espírito Santo em nossas vidas, seremos dominados pelo pecado do vício.

O apóstolo Paulo exortou a Timóteo da seguinte forma: “Sê sóbrio em tudo […] (2Tm.4:5). O apóstolo Pedro exortou aos destinatários de sua Epístola: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (2Pd.5:8). O apóstolo Paulo faz a seguinte exortação à Igreja de Éfeso: “E não vos embriagueis com vinho […]” (Ef.5:18).

Martyn Lloyd-Jones, médico e pastor, disse: “O vinho e o álcool, farmacologicamente falando, não são estimulantes, mas depressivos. O álcool sempre está classificado na farmacologia entre os depressivos. O álcool é um ladrão de cérebros. A embriaguez, deprimindo o cérebro, tira do homem o autocontrole, a sabedoria, o entendimento, o julgamento, o equilíbrio e o poder para avaliar as coisas. Ou seja, a embriaguez impede o homem de agir de maneira sensata”.

O Rev. Hernandes Dias Lopes disse: “O resultado da embriaguez é a dissolução. As pessoas que estão bêbadas entregam-se a ações desenfreadas, dissolutas e descontroladas. Perdem o pudor e a vergonha, profanam a vida e envergonham o lar. Trazem desgraças, lágrimas, pobreza, separação e opróbrio à família. Buscam uma fuga para seus problemas no fundo de uma garrafa, mas o que encontram é apenas um substituto barato, falso, maldito e artificial para a verdadeira alegria. A embriaguez leva à ruina”.

A orientação bíblica é de abstinência de toda a imundícia, inclusive a dos vícios e a dos jogos de azar – “… renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente” (Tt.2:12).

  1. Honestidade. Honestidade é a obediência incondicional às regras morais existentes. A Bíblia Sagrada é a regra de fé e prática do Cristão verdadeiro. Exorta o apóstolo Paulo: “Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades…” (Rm.13:13). No princípio da Igreja os cristãos eram ensinados a andar em honestidade. O apóstolo Pedro ensinava: “Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma, tendo o vosso viver honesto entre os gentios…” (1Pd.2:11-12).

Honestidade é uma característica de uma pessoa que é decente, que é honrada, que é moralmente irrepreensível. Ser um cidadão honesto significa ser uma pessoa confiável, que tem zelo pelo seu nome e pela sua palavra. A Bíblia Sagrada ensina que um bom nome é considerado algo muito precioso – “Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas…” (Pv.22:1). E pensar que existem pessoas que não se importam com a dignidade de seu nome, permitindo, inclusive, que ele seja atirado na “lama” das trapaças!

Ser honesto está no rol das virtudes necessárias para alguém que “deseja o episcopado” – “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar” (1Tm.3:2). Que bom poder tratar de negócios com um Obreiro, comprar e vender para ele, ouvi-lo pregar e saber que se pode confiar em tudo que ele está falando, pois, biblicamente, um Obreiro tem que ser um homem confiável, porque ele é um salvo. Vivendo em honestidade ele é incapaz de mentir, de enganar, de prometer e não cumprir, pois, ele tem zelo pela sua palavra.

Em 1Coríntios 8:21 Paulo está falando como Obreiro e fazendo referência a si próprio quando diz: “Pois zelamos o que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens”. Paulo não apenas tinha um viver honesto como ensinava aos irmãos a procurarem as coisas honestas: “A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens” (Rm.12:17). Certamente que todos gostavam de negociar com os cristãos, de vender para os cristãos, de fazer e de dar serviços para um cristão. Cristão era confiável. Cristão era, e, certamente, continua sendo confiável, pois vivia, e ainda vive, em honestidade. Cristão cumpria e cristão, hoje, vivendo como salvo, cumpre contratos, e, mesmo que não haja contrato escrito, mesmo assim, ele cumpre porque tem um nome para zelar. Crente que vive como salvo não aceita seu nome na sarjeta; ele aprendeu com Jesus e cumpre a sua palavra no sentido de que seu falar é “… Sim, sim; Não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mt.5:37).

Para viver como salvo é preciso viver em honestidade. Uma pessoa honesta não explora o seu próximo, mas conduz seus negócios temendo no Senhor (Sl.112:1-5). Não retira seu sustento da jogatina à custa de quem perde dinheiro nos jogos de azar, enganando-o e defraudando-o (1Ts.4:6). Você está vivendo com honestidade?

  1. Fidelidade. Fidelidade é a característica de quem é leal. Houve um tempo em que a palavra de um homem tinha grande valor, e um aperto de mão era tão bom quanto um contrato assinado. Isto não parece ser verdade em nossos dias. Mas o homem que anda com Deus é diferente, porque nele está a lealdade, honestidade e sinceridade. A Fidelidade como Fruto do Espírito nos torna leais a Deus, leais a nossos companheiros, amigos, colegas de trabalho, empregados e empregadores. O homem leal apoiará o que é certo mesmo quando for mais fácil permanecer calado. Ele é leal, quer esteja calado, quer esteja sendo observado. Este princípio é ilustrado na Parábola dos Talentos, em Mateus 25:14-30. Os servos que eram fiéis e fizeram como foram instruídos mesmo na ausência do senhor foram elogiados e recompensados. O servo infiel foi castigado.

Fidelidade é a característica de quem tem bom caráter, é fiel e demonstra respeito por alguém e pelo compromisso assumido com outrem; é sinônimo de lealdade. Se Deus procura os fiéis da terra para que estejam com Ele, a Fidelidade, entre outras virtudes, é algo que atrai a atenção de Deus.

A Fidelidade do cristão é com a Palavra de Deus. Mesmo que alguns vícios e jogos de azar sejam considerados legais pelas leis do Estado, o salvo em Jesus não se permite contaminar. Os ensinos e os princípios bíblicos devem pautar a vida dos que são fiéis ao Senhor – “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (Sl.119:105).

CONCLUSÃO

Tenhamos cuidado com a doutrina do “nada a ver”, que está deflagrando tudo e todos que se opõe ao sistema do mundo. Os fatores sociais e a mídia que influenciam as pessoas a deleitarem-se em vícios e jogos de azar são diversos, mas por mais que sejam fortes não podem sucumbir ao poder transformador de Jesus. Cabe ao salvo resistir ao pecado e não se deixar dominar por coisa alguma.

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma” (1Co.6:12).

Não importa se o jogo é legalizado ou não, o importante é manter uma postura santificada, idônea, repleta da graça e da benção de Deus, pois a separação da luz e das trevas é um dos principais sinais daqueles que servem ao Senhor.

“Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve” (Ml.3:18).

(João 8.36) –“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres.” Libertar e livres, no grego, são de mesma raiz. Como verbo, eleutheroó, e como adjetivo, eleutheros. Ambas com o sentido de “libertar da escravidão”, “que deixa de ser um escravo”.

No sentido bíblico, livre da escravidão do pecado. Livre para realizar e prosseguir ao destino, ou melhor, ao Alvo próprio de alguém que está em Cristo.

Estando em comunhão com o Senhor, unido a Ele, pelo poder da verdade o crente está livre do pecado. Na linguagem do apóstolo Paulo em Gálatas 4.19, “…até que Cristo seja formado em vós. ”

Quem um dia conheceu a Cristo, tendo conhecido a liberdade para não mais pecar, e porventura escorregou por vícios ou jogos de azar, sente as pesadas algemas desses pecados e, anela outra vez, dentro de si, gozar novamente da verdadeira liberdade em Cristo Jesus.

Ao crente que está usufruindo da liberdade em Cristo, cabe interceder e tratar com misericórdia e amor, para levantar de novo o que antes viveu na fé que liberta.

(Lucas 4.18 e 19) – “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para… apregoar liberdade aos cativos…a pôr em liberdade os oprimidos…” Para tanto, necessário se faz reconhecer o seu estado de escravidão, e confiar na Autoridade de Jesus Cristo para libertar perfeitamente.

Conta-se que em séculos passados, um grande príncipe inglês foi visitar um famoso rei da Espanha. O príncipe foi levado às galés, (antigos navios movidos a remo, no qual condenados cumpriam a pena de trabalhos forçados) para ver os homens acorrentados aos remos e condenados a serem escravos enquanto vivessem. O rei da Espanha prometeu, em homenagem à visita do nobre príncipe, que libertaria qualquer um desses presos que o príncipe pudesse escolher. Então o príncipe foi até um prisioneiro e disse: “Meu pobre coitado, sinto muito por vê-lo nessa situação; como você chegou aqui? ” “Ah! Senhor”, respondeu ele, “falsas testemunhas deram provas contra mim. Estou sofrendo injustamente. ” “De fato! ” Disse o príncipe, e passou ao próximo homem. “Meu pobre rapaz, lamento ver você aqui, como isso aconteceu? ” “Senhor, eu certamente fiz errado, mas não em grande medida. Eu não deveria estar aqui. ” “De fato! ” Disse o príncipe, e ele foi para outros, que lhe contaram histórias semelhantes. Por fim, chegou a um prisioneiro, que disse: “Senhor, sou muitas vezes grato por estar aqui, porque lamento saber que, se tivesse recebido o que devia, deveria ter sido executado. ” O príncipe respondeu-lhe espirituosamente: “É lamentável que um infeliz tão culpado como você seja acorrentado a estes homens inocentes e, portanto, vou libertá-lo. ” O Senhor Jesus liberta:

1 – Da culpa passada, que pesa tanto sobre tantos.

2 – Do poder do pecado dos vícios pertinazes. O mesmo sangue que purifica é o sangue expiador que capacita a vencer.

3 – Do medo de morrer no pecado dessa escravidão. Quando o pecado é perdoado, a força do pecado se perde… Quem crê em Cristo adormece, mas nunca morre (João 3:16,17).



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