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AD Alagoas / Lições Bíblicas

01/06/2018

Lição 10- ÉTICA CRISTÃ E VIDA FINANCEIRA

Comentário da Lição Bíblica para o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira


Introdução: A Bíblia deixa claro que o dinheiro não é mau, mas adverte quanto ao uso correto que devemos fazer dele. Nesta lição trataremos um pouco deste assunto; destacando ainda o que Jesus falou a respeito do dinheiro e das posses; pontuaremos sobre a importância da economia; e, ainda como fazermos uso do dinheiro de forma sábia. Jesus disse:(Lucas 12:22-31) ” E disse aos seus discípulos: Portanto vos digo: Não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis. Mais é a vida do que o sustento, e o corpo mais do que as vestes. Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e DEUS os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves? E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentar um côvado à sua estatura? Pois, se nem ainda podeis as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras? Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. E, se DEUS assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos. Porque as nações do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Buscai antes o reino de DEUS, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Lucas 12:22-31 De posse das promessas de DEUS temos que cuidar para que não venhamos a desperdiçar o que DEUS nos dá. Devemos ser bons mordomos daquilo que recebemos do Senhor. Sabermos controlar nossos gastos é imprescindível para que tenhamos uma vida tranquila. Os gastos não podem ser maiores do que nossos ganhos. Isso é saber administrar nossas finanças. O consumismo pode arruinar a vida familiar.

CONSELHO – OLHE PARA SEU CARTÃO DE CRÉDITO COMO QUEM OLHA PARA UMA COBRA VENENOSA. Estamos vivendo uma época em que as pessoas são convidadas a consumir, a comprar. Propagandas bem elaboradas, programas de crédito facilitado, novidades nas vitrines, etc., são um verdadeiro apelo a gastar. O cartão de crédito virou o terror da família. A fonte de muitos problemas enfrentados pelas famílias está no mau uso do dinheiro e no abuso do crediário. O consumo desenfreado é motivado pela mídia. As propagandas incentivam o consumo do supérfluo em detrimento do essencial, criando nas pessoas uma compulsão doentia pelas compras. A mídia trabalha em cima de mensagens subliminares que levam o consumidor desavisado a desejar e comprar até o que não desejaria ou não precisaria, apenas pelo prazer de comprar ou de possuir o que outro tem, ou ainda não conseguiu adquirir. A vitrines estão abertas e chamativas ao consumo exagerado; ao consumismo exagerado; ao gasto excessivo; Ao endividamento. Para fugir do consumismo é necessário: evitar o desperdício e o supérfluo, economizar, poupar e fugir das dívidas e, acima de tudo, investir no Reino de DEUS.

A Alimentação deve ser saudável e sem exageros. Vestuário simples: “Quero também que as mulheres sejam sensatas e usem roupas decentes e simples. Que elas se enfeitem, mas não com penteados complicados, nem com joias de ouro ou de pérolas, nem com roupas caras! Que se enfeitem com boas ações, como devem fazer as mulheres que dizem que são dedicadas a DEUS! ” 1 Tm 2:9,10.

O olhar do crente. De acordo com 1Jo 2.16, três aspectos do mundo pecaminoso são abertamente hostis a DEUS: (a) “A concupiscência da carne”, (b) “A concupiscência dos olhos” e (c) “A soberba da vida” CUIDADO COM SEUS OLHOS PARA NÃO O ATRAÍREM DEMASIADAMENTE A ALGO QUE NÃO PODE TER.

1. Vida financeira equilibrada. O DINHEIRO PODE SER BÊNÇÃO Talvez a palavra dinheiro e o verbo comprar sejam os mais usados nos lares. Entretanto, a má atitude de algum membro da família com relação ao dinheiro pode prejudicar a todos. Mas, se houver bom ensinamento e boa administração financeira, certamente o dinheiro será bênção. ***É necessário união e compreensão entre os membros da família. Se todos tiverem afeição e confiança entre si, se houver altruísmo, tolerância e respeito como base para seu relacionamento, a família conseguirá superar seus problemas financeiros. É preciso que todos saibam fazer a diferença entre aquilo que é necessário e o que é supérfluo, I Tm. 6: 8, cooperando-se mutuamente. ***Deve-se ter uma atitude equilibrada com relação ao dinheiro. Ele não deve ser encarado como um fim em si mesmo. É apenas um meio pelo qual se alcançam alguns valores da vida. Por outro lado, não podemos minimizar sua importância. É justo que se trabalhe, se esforce e que se poupe certa quantidade para momentos imprevisíveis e para outras necessidades da vida. Economizar visando a um futuro melhor para os filhos é um dever dos pais, e os filhos aprenderão a gastar construtivamente e a dar a devida importância ao dinheiro. “…porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos.”

2 Coríntios 12:14b***Determinação de viver dentro dos rendimentos. Precauções devem ser tomadas para que as despesas do lar não ultrapassem ao que se ganha. Se há descontrole nas finanças, se os pais excedem nos gastos, é claro que no final do mês haverá dificuldades financeiras. 1 CRÔNICAS 29.12,14= E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo. Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, que tivéssemos poder para tão voluntariamente dar semelhantes coisas? Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos.

PARA OFERECER HOJE VOLUNTARIAMENTE AO SENHOR. O capítulo 29 exemplifica a atitude certa ao contribuirmos para a obra do reino de DEUS. Devemos ter:(1) prazer no reino de DEUS e dedicação a ele (vv. 3,17); (2) boa vontade para consagrar a DEUS a nossa pessoa e os nossos bens (vv. 5,6); (3) alegria que brota do fato de termos contribuído de todo o coração (v. 9);(4) reconhecimento de que aquilo que ganhamos honestamente, nos veio da parte de DEUS (v. 12);

(5) humildade e gratidão pelo privilégio de participarmos dos propósitos eternos de DEUS (vv. 13-15); (6) motivos para a contribuição que procedam de um coração sincero e de uma vida reta (v. 17); (7) oração para que DEUS continue a dirigir nosso coração à fidelidade inabalável a Ele e à sua causa na terra (v. 18; ver 2 Co 9). 2. O perigo do amor do dinheiro. O olhar do crente.De acordo com 1Jo 2.16, três aspectos do mundo pecaminoso são abertamente hostis a DEUS:

(a) “A concupiscência da carne”, que inclui os desejos impuros e a busca de prazeres pecaminosos e a gratificação sensual (1Co 6.18; Fp 3.19; Tg 1.14).

(b) “A concupiscência dos olhos”, que se refere à cobiça ou desejo descontrolado por coisas atraentes aos olhos, mas proibidas por DEUS, inclusive o desejo de olhar para o que dá prazer pecaminoso (Êx 20.17; Rm 7.7). Nesta era moderna, isso inclui o desejo de divertir-se contemplando pornografia, violência, impiedade e imoralidade no teatro, na televisão, no cinema, ou em periódicos (Gn 3.6; Js 7.21; 2 Sm 11.2; Mt 5.28). Pv 23.5 Porventura fixarás os teus olhos naquilo que não é nada? Porque certamente criará asas e voará ao céu como a águia.

(c) “A soberba da vida”, que significa o espírito de arrogância, orgulho e independência autossuficiente, que não reconhece DEUS como Senhor, nem a sua Palavra como autoridade suprema. Tal pessoa procura exaltar, glorificar e promover a si mesma, julgando não depender de ninguém (Tg 4.16).1 TIMÓTEO 6.9,10= Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

ESTEJAMOS… CONTENTES. Os crentes devem estar satisfeitos, tendo as coisas essenciais desta vida, como alimento, vestuário e teto. Caso surjam necessidades financeiras específicas, devemos confiar na providência de DEUS (Sl 50.15), enquanto continuamos a trabalhar (2 Ts 3.7,8), a ajudar os necessitados (2 Co 8.2,3), e servir a DEUS com contribuições generosas (2 Co 8.3; 9.6,7). Não devemos querer ficar ricos (vv. 9-11). O AMOR AO DINHEIRO E SEUS MALES Todos estamos cientes da importância do dinheiro para a sobrevivência da família. No entanto, o amor a ele é a raiz de todos os males, I Tm. 6: 10a. JESUS já falara de o perigo do dinheiro tornar-se um deus na vida do homem, Mt. 6: 24. Ele quis dizer que a busca das riquezas poderia exigir uma dedicação tão grande, quanto DEUS exigia de seus servos. Seria, portanto, impossível servir aos dois, ao mesmo tempo.Esse fato foi exemplificado por JESUS quando Ele se encontrou com o jovem rico, Mt. 19:16-22. Não que a riqueza em si fosse de todo má, mas o coração pode estar tão preso por ela que isso se constitui num obstáculo para seguir a JESUS. Quando o dinheiro se torna um deus na vida do homem, tal pessoa é capaz de usar até meios ilícitos para obtê-lo ou usá-lo. Veja como agem alguns: *** há pessoas que mentem e enganam com a finalidade de obter lucros e vantagens pessoais, Pv. 21: 06; ***outros exploram os semelhantes em benefício próprio, Jr. 22: 13; Tg. 5: 4; ***muitos praticam o suborno, Is. 1: 23; Am. 5: 12;***isso além dos roubos, assassinatos, assaltos e tantos outros crimes que visam a subtrair bens ou dinheiro de pessoas ou instituições.Essas práticas não resolvem o problema de ninguém porque o resultado desse lucro desonesto são as dificuldades no lar, Pv. 15: 27; o desapontamento, (Ec. 5:10); insensatez, Jr. 17: 11; miséria, Tg. 5: 3 e apostasia, I Tm. 6: 10. Eclesiastes 2.10-11.10 E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho. 11 E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol.

O PRAZER… E EIS QUE TUDO ERA VAIDADE. Salomão relata como ele experimentou o prazer, as riquezas, e as recreações culturais na busca da satisfação e do prazer. Porém, nada disso lhe proporcionou real felicidade, a insatisfação em seu viver continuou (v. 11). Somente em DEUS e na sua vontade pode o ser humano encontrar paz, satisfação e alegria permanentes.

Eclesiastes 5.10-17 O QUE AMAR O DINHEIRO NUNCA SE FARTARÁ DE DINHEIRO. O dinheiro e a abundância de bens terrenos não dão, por si, sentido à vida e, portanto, não podem promover a verdadeira felicidade. Geralmente, o trabalhador honesto, ao chegar à sua casa depois de um dia normal de trabalho, dorme tranquilo, enquanto o rico não consegue conciliar o sono, temeroso que alguma calamidade, ou falha de sua parte, arruíne tudo o que tem. Mas, mesmo sem qualquer prejuízo, o rico nada levará consigo ao morrer. É de lastimar que tantas pessoas trabalhem tanto para enriquecer, quando o principal é acumular tesouros no céu (Mt 6.19-21).

Eclesiastes 5.18-20 GOZAR DO SEU TRABALHO, ISSO É DOM DE DEUS. Quando no trabalho que DEUS nos concedeu, ganhamos de modo honesto, além do necessário para cobrir nossas necessidades, devemos reconhecer que recebemos de DEUS uma dádiva para ser usada na ajuda ao próximo e para a promoção da causa de DEUS na terra.

Eclesiastes 30.8 NEM A POBREZA NEM A RIQUEZA. Devemos orar para termos um salário suficiente para cobrir nossas necessidades e as da nossa família, para ajudar a manter a obra de DEUS e auxiliar os necessitados (ver 2 Co 9.8-12).

II – MEIOS HONESTOS PARA GANHAR DINHEIRO

1.  Trabalho e emprego.

a. Com trabalho honesto. A ética bíblica nos orienta que devemos trabalhar com afinco para fazermos jus ao que recebemos. Desde o Gênesis, vemos que o homem deve empregar esforço para obter os bens de que necessita. Disse DEUS: “No suor do teu rosto, comerás o teu pão…” (Gn 3.19a). O apóstolo Paulo escreveu, dizendo: “Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de DEUS” (1 Ts 2.9); “e procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado” (1 Ts 4.11). “Se alguém não quiser trabalhar, não coma também” (2 Ts 3.10). Daí o preguiçoso que recebe salário está usando de má fé, roubando e insultando os que trabalham. (Dt 23:18) não trarás o salário da prostituta nem o aluguel do sodomita para a casa do Senhor teu DEUS por qualquer voto, porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor teu DEUS.

b. Fugindo de práticas ilícitas. Quem procura a riqueza fácil acaba se empobrecendo mais rápido do que pensou em enriquecer. (Lc 12:20) Mas DEUS lhe disse: Insensato, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?

c. Fugindo da avareza. Abraão era muito rico mas veja o testemunho que a Bíblia dá dele: Hb 11.9-10 = Pela fé peregrinou na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é DEUS. Dá para imaginar, morar em tendas quando se é dono de tudo? JESUS também fez isso.“Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.” Atos 20:35bManda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em DEUS, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;ACAUTELAI-VOS… DA AVAREZA. Fazer dos ganhos ou das riquezas da terra o propósito da nossa vida é um erro fatal que leva à perdição eterna (vv. 20,21).(1) A palavra grega traduzida avareza (pleonexia), literalmente significa a sede de possuir mais.(2) A avareza nada tem com o provimento das nossas próprias necessidades e as da nossa família (cf. Pv 6.6). Enquanto

trabalhamos para suprir as nossas necessidades, devemos ser ricos para com DEUS e buscar em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça (v. 31; cf. Mt 6.33 nota).(3) Cada crente deve atentar para esta advertência de JESUS e examinar se há egoísmo e avareza em seu próprio coração.

12.34 VOSSO TESOURO… VOSSO CORAÇÃO. O coração, (i.e., sentimentos, pensamentos,

desejos, valores, vontade e decisões) da pessoa é atraído pelas coisas que ela considera mais

importantes. (1) Quem tem como seu tesouro as coisas terrestres, terá seu coração escravizado por tais coisas.(2) Se o reino de DEUS, as coisas celestiais, a sua Palavra, a sua presença, a sua santidade e nosso relacionamento com Ele são o nosso tesouro, nosso coração será atraído às coisas do seu reino e nossa vida estará voltada para o céu e para a volta de nosso Senhor (vv. 35-40)

d. Fugindo da preguiça. Pv 6.6 Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos, e sê sábio;O preguiçoso está sempre se enrolando em negócios que, diz ele, trarão riquezas fáceis e rápidas. Homens sem entendimento têm cometido o mesmo erro por milhares de anos. “O que lavra a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que se ajunta a vadios se fartará de pobreza. O homem fiel será cumulado de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo…. Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria” (Provérbios 28:19-20,22). O cristão precisa abandonar qualquer maneira desonesta de ganhar dinheiro e fazer “com as próprias mãos o que é bom” (Efésios 4:28).

2. Escolarização e Mobilidade Social.

Escolarização – meio para se chegar a uma determinada camada social que se almeja (estudo, educação, informação, capacitação)Mobilidade Social –  É a mudança de classe devido principalmente à educação recebida. Nunca se dependeu tanto de um diploma para se conseguir um bom emprego. A mobilidade social é um campo de estudo da Sociologia bastante usado para compreender a formação de diferentes grupos, dentro de uma mesma cultura. De forma mais específica, a mobilidade também tem a importante função de avaliar as possibilidades de ascensão ou de rebaixamento dos integrantes de cada um desses grupos.SABEMOS QUE É UM DIREITO DE TODO CIDADÃO A ESCOLARIDADE FUNDAMENTAL.Não há desenvolvimento individual sem uma educação adequada. O próprio páis depende disso para seu desenvolvimento. Cidadãos bem educados serão cidadãos participativos no desenvolvimento de ideias que levarão a ordem e o progresso à nação.Nosso país só terá um crescimento social, econômico e cultural se a população tiver livre acesso à uma boa informação e à possibilidade de crescer em conhecimento tanto intelectual como no conhecimento de DEUS. O estudo hoje tem total influência na ascensão profissional.Sem qualificação educacional não há qualificação profissional e consequente ascensão social.O nível acadêmico fará reflexo na pesquisa e inovação e desenvolvimento do país bem como em melhores salários dos brasileiros. Quanto maior o salário, menor a dependência do estado e de seus serviços essenciais.Para se ter uma vida familiar, religiosa e social superior é necessária uma educação superior. Para se construir um patrimônio e segurança financeira deve-se subir o degrau do conhecimento educacional.Não é apenas um diploma, mas uma educação que também forneça meios de se exercer uma profissão digna e com rendimentos satisfatórios desde o primeiro emprego, sendo, então, necessária também o ensino prático nos colégios.A educação deve ser participativa e o grande alvo deve ser ensinar como pensar e não o que se deve pensar.A educação em nosso país deve crescer na inclusão social, tanto nas faculdades e universidades como no acesso grátis à internet por todos.

3-Estabelecendo prioridades.

COMO O CRISTÃO DEVE UTILIZAR O DINHEIRO

A- Na igreja do Senhor. Desde o início, a igreja do Senhor tem recebido e usado dinheiro no seu trabalho. No Novo Testamento, aprendemos que a igreja recebeu dinheiro por ofertas voluntárias (Atos 4:32-37) dadas no primeiro dia da semana (1 Coríntios 16:1-4). Essas coletas foram feitas em cada congregação local, e a própria congregação empregou o dinheiro no trabalho autorizado por DEUS. (Uma igreja que manda dinheiro para alguma sede, matriz ou igreja mãe, ou que sustenta algum tipo de instituição criada por homens está fugindo do padrão bíblico.) Cada cristão tem a responsabilidade de dar “conforme a sua prosperidade” (1 Coríntios 16:2), “segundo tiver proposto no coração” e “com alegria” (2 Coríntios 9:7). Enquanto o Novo Testamento não exige o dízimo (que foi um valor obrigatório para os judeus sob a lei de Moisés), não devemos pensar que DEUS quer só as migalhas que sobram depois de nos fartar. JESUS elogiou o espírito de sacrifício da viúva pobre (Lucas 21:1-4). Paulo agradeceu o sacrifício dos filipenses como uma oferta agradável a DEUS (Filipenses 4:18). Ele elogiou os irmãos da Macedônia por sua generosidade, dizendo que “deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor” (2 Coríntios 8:5). Eles descobriram a chave da generosidade. A pessoa que recusa dar liberalmente tem esquecido que JESUS deu a própria vida para nos resgatar. Devemos sacrificar com alegria!DÍZIMOS E OFERTAS

Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos

Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”

DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS. A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.(1) Na Lei de DEUS, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 27.30 nota). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. DEUS considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15; Lc 19.13).

(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que DEUS é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27;

1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, DEUS estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.

(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).

(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de

Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de DEUS reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de DEUS que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam

sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, DEUS castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).

b) Contribuindo com ofertas. A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO. Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a DEUS, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a DEUS, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de DEUS, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2) para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor(Dt 14.22,23).

(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a DEUS. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que DEUS nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2 nota).

(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor JESUS entregou-se por nós (ver

2Co 8.9 nota). Para DEUS, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4 nota).

(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.(7) DEUS tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6 nota).

Na maior exortação da Bíblia a respeito dos dízimos, também se exorta a respeito da oferta alçada que é aquela que é dada para um fim específico, como por exemplo um retro-projetor para a classe da Escola  Dominical, uma geladeira para a cozinha da EBD, etc….

c) Os recursos da igreja local. Cuidado com a mendigagem, ela pode fazer o descrente fugir de sua Igreja. A cultura da pedilância tem se alastrado no meio da Igreja, cada departamento sai à caça de donativos para suas festas causando escândalo e gracejos dos descrentes. DEUS não quer seus servos pedindo ajuda a descrentes, quer que seus servos sejam abençoados para que possam abençoar a todos. (Dt 15.6). Dt 28.12 O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar à tua terra a chuva no seu tempo, e para abençoar todas as obras das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado.

3. Evitando as dívidas.

No lar, no trabalho e o fisco. Em todos os setores de nossa vida devemos estar sob o total controle do ESPÍRITO SANTO, isto significa estar em comunhão com o ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13).2.1=Motivos errados: avareza, cobiça e inveja (Provérbios 23:1-5; Tiago 4:2-4). Em vez de trabalhar e exercer domínio próprio para poupar dinheiro e comprar à vista, pessoas se enganam e pagam prestações para obter as coisas imediatamente.2.2=Procedimento errado: desonestidade. A pessoa que promete pagar é obrigada cumprir a promessa. Aquele que promete e não paga está pecando. Quem promete quando sabe que não tem condições para pagar é um mentiroso indigno da vocação a que fomos chamados (Efésios 4:1,25; Mateus 5:37).2.3=Vida desordenada: falta de administração. Ao invés de cuidar das suas obrigações como DEUS mandou, o devedor acaba sendo dominado por outros (Provérbios 22:7). Falta domínio próprio, uma das qualidades essenciais da vida cristã (Gálatas 5:23; 2 Pedro 1:6).

a) Evitar dívidas fora do seu alcance. As vitrines das lojas são de vidro transparentes para que ao passar as pessoas tenham vontade de comprar, as prateleiras dos melhores produtos nos supermercados são no fundo para que ao voltar as pessoas venham a pegar os outros produtos que nem precisam, mas compram por que vêem.É a concupiscência dos olhos.Tg 1.14 Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência;1 Jo 2.16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo.

b) Evitar extremos. 1 Tm 6.9 Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição.

c) Comprar à vista, se possível. Fazendo um bom planejamento de seu salário, sendo fiel a DEUS em seus dízimos e ofertas, provavelmente você não precisará comprar a prazo, evitando assim os altíssimos juros que estão embutidos nos preços.

d) Não ficar por fiador. Ficar por fiador de alguém é dever a conta deste alguém até que o mesmo a pague e isto vai trazer preocupação à sua família, a você e ao credor, pois hoje ninguém mais tem garantia de que estará empregado amanhã.

e) Pagar os impostos. Os impostos são taxas de serviço cobradas pelos governos municipal, estadual e federal; devendo o crente não ser achado como ladrão do governo.

f) Pagar o salário do trabalhador. Tg 5.4 Eis que o salário que fraudulentamente retivestes aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos clama, e os clamores dos ceifeiros têm chegado aos ouvidos do Senhor dos exércitos.

CONCLUSÃO : administre os seus bens e dinheiro, Ajudando ao próximoAtender ao pobre e ao necessitado é um preceito bíblico (Lv 23.22; Dt 15.11; Sl 41.1; 82.3). Nos dias da igreja primitiva, a igreja não só pregava o evangelho, mas também, atendia aqueles que necessitavam de socorro material (Gl 2.9,10). Paulo ensinou claramente que além do sustento pessoal devemos nos preocupar em aliviar o sofrimento alheio “[…] trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade” (Ef 4.28). Ser generoso e solidário também é um dever do cristão (Hb 13.2; Tg 2.14-17; 1 Jo 3.17,18). A Bíblia não condena a aquisição de dinheiro e bens, desde que seja de forma lícita. Ela nos instrui também que tudo aquilo que possuímos deve honrar a Deus, deve ser para nosso sustento e para aliviar o sofrimento do próximo.

Você está enfrentando problemas financeiros? Faturas que você não consegue pagar? Cheques que você não pode cobrir? Necessidades que você não tem dinheiro para suprir? Vergonha? Frustração? Excesso de trabalho? Tensão? Problemas financeiros são excessivamente preocupantes e conduzem a muitos pecados: descontentamento, ingratidão, ira, desonestidade, impaciência, ansiedade e negligência das responsabilidades espirituais. A Bíblia ensina-nos como enfrentar muitas situações diferentes na vida, incluindo as dificuldades financeiras. A chave para enfrentar problemas financeiros está na atitude da pessoa. Para responder bem precisamos permitir que a palavra de DEUS opere em nosso coração e mude nosso modo de ver as coisas.Quando consideramos tudo que devemos fazer com nosso dinheiro, compreendemos a importância da boa administração financeira. Nosso dinheiro é uma ferramenta que devemos empregar para fazer a vontade de DEUS. Somos privilegiados em participar do trabalho de uma igreja e em ter condições para sustentar a família e ajudar outras pessoas. E, no final das contas, qualquer sacrifício que oferecemos será nada em comparação com o sacrifico de JESUS na cruz (Lucas 17:10).

O dinheiro é um meio de troca importante para as transações entre pessoas e empresas. O que a Bíblia condena não é o dinheiro em si, mas o amor ao dinheiro (avareza).



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