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Notícias » Ciência e Saúde

22/05/2011

Cientistas testam remédios contra dependência da nicotina e da maconha

Medicação vai funcionar como vacina


“No estudo que fizemos, as cobaias ficaram protegidas dos efeitos da cocaína por 13 semanas” Ronald Crystal, cientista da Weill Cornell Medical College

Uma interessante linha de pes?quisa vem ganhando espa?o na busca de terapias efetivas contra a depend?ncia qu?mica. Ao redor do mundo, centros de estudo dedicam-se ao desenvolvimento de vacinas que sejam capazes de ajudar os indiv?duos a se livrar da coca?na, da nicotina e da metanfetamina. Na ?ltima semana, uma boa not?cia foi divulgada por um desses servi?os de pesquisa. Cientistas do The Scripps Research Institute, dos Estados Unidos, um dos mais respeitados nesta ?rea, apresentaram os resultados de um trabalho que apontou avan?os na cria??o de uma vacina contra a metanfetamina, ou chrystal meth, como a droga tamb?m ? conhecida. Em experimentos feitos com cobaias, os pesquisadores confirmaram a efic?cia de tr?s part?culas que, ap?s serem injetadas nos animais, conseguiram estimular a fabrica??o de anticorpos contra a subst?ncia.

Na verdade, apesar de poder causar certa estranheza a princ?pio, as vacinas contras as drogas em estudo atualmente funcionam exatamente como as vacinas que conhecemos contra v?rus e bact?rias. Ou seja, elas t?m o prop?sito de incentivar o sistema de defesa do corpo a fabricar anticorpos contra agentes estranhos ao organismo e potencialmente prejudiciais ao seu funcionamento. Neste caso, as subst?ncias qu?micas que levam ? depend?ncia. A estrat?gia tra?ada pelos pesquisadores para que o sistema imunol?gico seja provocado e saiba reconhecer uma droga como um inimigo ? desenvolver mol?culas muito similares ?s contidas nos compostos. Em seguida, elas s?o inseridas em ?ve?culos? apropriados: peda?os de v?rus ou prote?nas inofensivos mas facilmente reconhecidos pelo sistema de defesa.

O que se espera ? que, a partir da?, ele passe a produzir os anticorpos que ir?o destruir a subst?ncia qu?mica assim que ela entrar no corpo, impedindo que alcance o c?rebro ? exatamente o que foi obtido no experimento com o medicamento fabricado contra a metanfetamina.

Isso ? importante porque, se n?o alcan?ar o c?rebro, a droga deixa de produzir seus efeitos: tanto aqueles que d?o prazer ao usu?rio quanto aqueles que o acabam deixando dependente. A explica??o ? de que os sistemas cerebrais respons?veis por esses impactos n?o seriam acionados. ?Acreditamos que as vacinas s?o uma esp?cie de ajudantes imunol?gicas contra o v?cio?, disse Kim Janda, do Scripps Research. ?Elas estimulam o corpo a lutar contra as drogas.?

Al?m de coordenar os trabalhos com a vacina contra a metanfetamina, Janda tamb?m participa de pesquisas com um imunizante contra a coca?na. Recentemente, ele divulgou, em conjunto com colegas da Weill Cornell Medical College, tamb?m nos Estados Unidos, um estudo no qual apresentou os bons resultados obtidos com um rem?dio do g?nero. ?As cobaias ficaram protegidas dos efeitos da coca?na por 13 semanas?, diz Ronald Crystal, pesquisador da Weill Cornell e parceiro de Janda neste trabalho. ?? uma abordagem ?nica e bastante promissora.?

Os detalhes da pesquisa foram descritos em um artigo publicado na revista cient?fica ?Molecular Therapy?. De acordo com a explica??o dos cientistas, a vacina mostrou-se eficaz para impedir que a droga atingisse o c?rebro ? um desempenho a se comemorar, considerando-se que a coca?na leva apenas seis segundos para passar dos pulm?es para a corrente sangu?nea e dali chegar ao c?rebro.

H? iniciativas ainda para reduzir a depend?ncia da nicotina. A mais adiantada vem sendo conduzida pela Duke University, nos Estados Unidos. A institui??o est? realizando testes com 65 fumantes, que recebem quatro doses mensais de uma vacina criada pelo laborat?rio farmac?utico Novartis. ?Ela tem o potencial de quebrar o ciclo de depend?ncia?, disse ? ISTO? John Taylor, diretor global de Rela?es P?blicas da empresa. ?Por isso, a abstin?ncia poderia ser obtida e mantida mais facilmente.? A companhia espera submeter o produto ? aprova??o das autoridades de sa?de dentro de quatro anos.

Na Michigan State University, tamb?m nos Estados Unidos, os pesquisadores est?o coordenando um estudo com outra vacina contra a nicotina, criada pela empresa Nabi Biopharmaceuticals. O trabalho ? integrado por fumantes de 18 a 65 anos que fumam at? dez cigarros por dia e se encontram motivados para parar. ?Com a vacina, queremos impedir que os fumantes experimentem a sensa??o de prazer proporcionada pelo cigarro?, explica Jonathan Henry, coordenador da pesquisa. ?O rem?dio n?o deixa que a nicotina chegue ao c?rebro.? Os primeiros resultados s?o esperados para o in?cio do pr?ximo ano.



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