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Homem passa bem após parada cardíaca, em Catalão

Um homem de 61 anos "ressuscitou" ap?s sofrer um infarto e ficar sem os sinais vitais por aproximadamente 50 minutos, em Catal?o, na regi?o sudeste de Goi?s. Ele passou mal enquanto aguardava por uma consulta em um hospital da cidade, onde foi socorrido. Durante quase uma hora, o cora??o do funcion?rio p?blico Luiz Ant?nio de Cerqueira Netto parou de bater.

O homem sofreu a parada card?aca no in?cio de agosto. Ap?s o susto, a sensa??o ? de ter nascido de novo. Agora saud?vel e feliz, Luiz brinca com a situa??o quase tr?gica que viveu. "Teve enfermeira que quase saiu correndo de medo, achando que estava vendo um fantasma", conta.

Para o cardiologista que Leandro Alencar Marques, que integrou a equipe m?dica que cuidou do funcion?rio p?blico, o que aconteceu ? "quase um milagre". Ele afirma que geralmente, quado uma pessoa fica 20 minutos sem batimentos, j? ? considerado morto. Mesmo podendo j? declarar o paciente como morto, os m?dicos continuaram fazendo o trabalho de reanima??o com massagem card?aca e choque el?trico e conseguiram que a v?tima sobrevivesse.

Al?m disso, o que espantou o m?dico ? o fato de Luiz n?o ter ficado com nenhuma sequela f?sica ou mental, o que ? comum neste tipo de situa??o. ?Realmente, 50 minutos de parada cardiorrespirat?ria ? um tempo que voc? fica avaliando se ele [paciente] vai ter les?o cerebral ou n?o", pontua.

De fato, o homem saiu ileso do infarto. Depois de reagir, ele foi passou por uma angioplastia, que ? um procedimento para desobstruir uma art?ria. Feliz por ter a chance de continuar vivo, o funcion?rio p?blico decidiu mudar de vida. A partir de agora, ele garante que vai mudar de h?bitos. "Vou melhorar a alimenta??o e largar o sedentarismo. Me dedicar mais ? fam?lia e ser mais humano. Sinto que renasci", descreve.

A fam?lia de Luiz tamb?m quer curtir a nova fase. Jo?o Luiz Netto, filho do homem que nasceu de novo, diz que quer passar muitos momentos ao lado do pai. "Agora ? aproveitar ainda mais. Damos mais valor depois do que a gente passa", afirma.