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AD Alagoas / Lições Bíblicas

15/12/2018

Lição 11 - Despertemos para a Vinda do Grande Rei

Comentário da Lição Bíblica para o fim de semana com Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


Texto: Mateus 25:1-13

INTRODUÇÃO:

A parábola das dez virgens foi proferida por Jesus em meio ao Seu sermão escatológico, o seu mais longo sermão, em que Jesus revela aos discípulos as últimas coisas. - Nesta parábola, Jesus mostra porque o salvo deve viver em constante vigilância e que é na perseverança que alcançaremos o fim da nossa fé: a salvação das nossas almas, que só se completará com a glorificação, que se dará no arrebatamento da Igreja.

I – AS CIRCUNSTÂNCIAS DA PARÁBOLA:

- A parábola das dez virgens só é mencionada por Mateus, em meio ao sermão escatológico ou sermão profético de Jesus, como é conhecido o sermão em que Jesus responde aos discípulos a sua indagação a respeito da destruição do templo de Jerusalém e do fim do mundo (Mt.24:3), sermão que é registrado por Mateus de 24:4 a 25:46.

- Entendemos, portanto, que se trata de uma parábola que tem por finalidade a ilustração dos ensinos de Jesus a respeito das últimas coisas, ou seja, é uma parábola escatológica e, portanto, assim devemos sempre compreendê-la. A circunstância de só ser registrada por Mateus, embora os outros evangelistas também mencionem este sermão escatológico (Mc.13 e Lc.21:5-36) não deve trazer maiores dificuldades.Em primeiro lugar, a parábola está umbilicalmente ligada a costumes próprios dos judeus, o que tornaria a sua compreensão difícil para os destinatários gentios dos outros dois evangelhos sinóticos; em segundo lugar, o próprio recurso a parábolas, em meio ao sermão escatológico, é um recurso, como já tivemos oportunidade de ver durante este trimestre, típico dos povos orientais, que também não eram o alvo dos evangelistas Marcos e Lucas.

II - OS ELEMENTOS DA PARÁBOLA:

Na maioria das vezes o Senhor Jesus se utilizou de experiências da vida rural (Mc 4.1-9), da vida pesqueira (Mt 13.47-50), da vida política e religiosa (Lc 18.9-14), como também da vida social (Mt 18.21-35), para servirem de base para as suas parábolas; nesta feita Ele fez alusão a celebração relacionada a um casamento. 

1- Jesus faz referência as damas de honra do cortejo nupcial. A noiva espera na casa de seus pais pelo noivo, que a buscará para o seu lar, junto dela suas damas de companhia esperam pela chegada do noivo (Sl 45.14,15). Por que havia exatamente dez moças não sabemos, poderia ser esse o costume, ou dez pode simplesmente ser um número redondo e alude a ideia de inteireza. Elas possuíam algumas coisas em comum: (a) eram virgens (Mt 25.1-a); (b) tinham lâmpadas (Mt 25.1-b); (c) tinham o mesmo propósito: “saíram ao encontro do esposo” (Mt 25.1-c); (d) Todas cochilaram (Mt 25.5); (e) todas ouviram que o noivo se aproximava (Mt 25.6.7). Alguns explicam que as virgens representam membros professos da Igreja à espera da volta de Cristo. Outros interpretam que elas representam aos judeus convertidos remanescentes na Tribulação. No entanto, o que se deve destacar é que a exortação central da parábola é a necessidade pessoal de estar preparado e em vigilância espiritual (Mt 24.42; 25.13; Mt 26.41;Ef 6.18), o que aplica-se a qualquer um dos grupos: “E as coisas que vos digo, digo-as a todos: vigiai” (Mc 13.37).

2- O noivo é a figura mais importante nessa parábola, visto que não se é feito em nenhum momento alguma menção da noiva, quer na indicação da intenção das dez virgens (Mt 25.1), quer no chamamento à ação (Mt 25.6). 

3- A Vinda de Jesus, de acordo com René Pache, autor do livro “The Return f Jesus Christ”, existem 1.527 referências à Segunda vinda de Cristo no antigo Testamento e 319 no Novo Testamento, num total de 1.846, sendo um em cada 25 versículos do Novo Testamento. O apóstolo Paulo refere-se ao assunto cerca de 50 vezes, A Segunda vinda do Senhor Jesus é mencionada 8 vezes mais que a Primeira vinda.

Dentre as muitas promessas feitas por Jesus, destaca-se a do Arrebatamento da Igreja: “E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também” (Jo 14.3). A palavra arrebatamento (do latim raptus), significa arrebatado rapidamente e com força. Já a palavra (do grego, harpazo), significa arrebatado (1 Ts 4.16,17). 

A volta de Jesus a este mundo será um evento de duas etapas distintas.

1 Tessalonicenses 4.15-18 detalha o arrebatamento: “Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”.juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”.

O quadro abaixo, proposto por Lahaye1, delineia estágios do arrebatamento:

Na primeira fase, Jesus virá secretamente arrebatar a Igreja. O Rapto da Igreja, como também é chamado, consiste dos santos ressuscitados e dos vivos transformados, todos trasladados para o céu por Jesus. Rapto (do latim rapere) significa transportar de um lugar para outro. Equivale ao termo grego arpazo, usado em (Jo 10.28,29; At 10.28,29; 8.39). O arrebatamento terá lugar nas nuvens e somente os salvos o verão (1Co 15.51,52; 1Ts 4.13-17). Na segunda fase, Jesus voltará com a sua Igreja glorificada, rodeado de glória e poder, descendo sobre o Monte das Oliveiras. Virá publicamente, pois todo o mundo o verá (Ap 19).

Morris destaca que “Paulo esclarece que os que ressuscitam não serão criaturas de carne e sangue, mas, serão transformados, como o serão os que estiverem vivos quando chegar aquele dia, e,  não mais terão corpos sujeitos à decadência e à morte”.2  Ele destaca também que “numa passagem lírica, o apóstolo exulta na vitória obtida sobre a própria morte. Isto produz uma ação de graças a Deus, a causa da vitória, e, à luz disso tudo, uma exortação à perseverança”.3

A Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação, a qual antecederá a ira de Deus, e a Igreja não sofrerá: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10). A esse ensino bíblico-escatológico, dá-se o nome de Pré-Tribulacionismo. É inconcebível que Deus permita que os redimidos passem pela Grande Tribulação, que culminará com o derramamento da ira santa sobre a civilização pecadora: “E vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos que tinham as sete últimas pragas, porque nelas é consumada a ira de Deus” (Ap 15.1).

Champlin4 destaca que a doutrina da iminência da volta de Jesus é um argumento que fundamenta a interpretação do arrebatamento antes do Período da Tribulação.

CONCLUSÃO:

A parábola ensina-nos, por fim, que é fundamental que estejamos vigilantes, que não deixemos, de forma alguma, que falte azeite conosco, que sempre cuidemos para cumprir com os nossos deveres diante do Senhor, que sempre tenhamos o desejo sincero e a disposição para nos mantermos preparados para que, no dia do clamor, possamos encontrar com o noivo, com o Senhor Jesus, que possamos entrar com ele nas bodas do Cordeiro. Não sabemos quando o Senhor virá, nem quanto tempo temos sobre a face da terra e, por isso, a todo instante, a todo momento, devemos estar preparados, com as lâmpadas acesas, com reserva de azeite, ou seja, devemos estar em plena comunhão com o Senhor, aguardando a Sua vinda, quando, então, poderemos contemplar a Sua face gloriosa para todo o sempre. “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.” (Mt.25:13). Todas as dez virgens (as prudentes e as loucas) foram surpreendidas com a chegada inesperada do noivo (vv.5-7). Isso indica que a parábola das dez virgens refere-se a crentes vivos antes da Grande Tribulação. Jesus voltará inesperadamente: “Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai... Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis” (Mt 24.36,44). “Eis que cede venho” (Ap 22.12a). Por essa razão, devemos estar preparados, com vestes bancas, porque a volta do Senhor ocorrerá na hora em que não pensarmos. 



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