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03/08/2020

Irmã Maria Auxiliadora Monteiro celebra 90 anos de idade

A igreja em Alagoas louva a Deus pela vida da sua serva


A Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado de Alagoas parabeniza a irmã Maria Auxiliadora Monteiro pelos seus 90 anos de idade, completados recentemente, pedindo a Deus que lhe conceda uma vida repleta de alegrias, saúde e amor.

Esta é uma oportunidade para dizermos o quanto a amamos e nos orgulhamos de tê-la em nosso meio, servindo ao Senhor com alegria na AD Farol. Sua vida está cheia de lindas histórias, grande parte delas com a família maravilhosa que você construiu e que te ama muito, e nós louvamos a Deus por mais este privilégio.

Lembre-se que o tempo pode levar muitas coisas de nós, inclusive o vigor da juventude, mas não pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor, aquele que nos dá razões suficientes pelas quais se vale a pena viver.

A irmã Edivanilda Nicácio, em nome da União de Esposas de Ministros das Assembleias de Deus em Alagoas (UEMADAL), dedica à irmã Maria Auxiliadora Monteiro o texto bíblico presente no livro dos Salmos 27.4, que diz: “Uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo”.


Síntese biográfica da irmã Maria Auxiliadora Monteiro

  Maria Auxiliadora Monteiro é descendente de uma família simples, filha de Elias Monteiro e de Maria Joana Monteiro; nasceu no município de São José da Lage, em Alagoas, no dia 29 de julho de 1930, às 08:00 horas. Dorinha ou Dôra, como é comumente conhecida pelos mais íntimos; sempre foi centro de muita admiração por ser uma criança linda e por demonstrar um sorriso contagiante. Passou sua infância no Sítio Laranjeiras que pertencia à família, próximo à pequena cidade de Ibateguara - Al, onde desfrutava da companhia de seus pais e de sua irmã Maria do Carmo, esta sendo oito anos mais nova. Teve o privilégio de vivenciar momentos simples e de agradáveis lembranças como pescar com sua mãe na barragem; apreciar os frutos das mangueiras, ingazeiras, jaqueiras, pitangueiras e laranjais, além de andar a cavalo por léguas em visitas periódicas aos parentes circunvizinhos. Desde a mais tenra idade demonstrava muito cuidado e carinho aos animais, ainda que não fosse a dona, característica que a acompanha até os dias de hoje.

  Em meio às dificuldades em que vivia, cursou o 1º grau escolar. Mas, para uma mulher determinada, segura e corajosa que é, isso nunca foi o bastante. Impulsionada a adquirir mais conhecimento, ao mesmo tempo em que enfrentava as duras batalhas que a vida impôs, mergulhou na leitura de livros e revistas em busca de informação e desenvolvimento de habilidades. Ainda na juventude, apaixonou-se pela arte de corte e costura, atividade que por muitos anos se dedicou, inclusive como professora. Confeccionando e bordando sempre com aprimoramento, estabeleceu um ateliê do qual obteve o sustento de sua família. Apesar da vida simples que possuía, Deus a privilegiou com diversas oportunidades, de modo que pôde conhecer diversos estados brasileiros por diferentes meios de transporte (avião, navio, charrete), aumentando, assim, seu conhecimento e vivendo experiências que ainda relata como incríveis lembranças.

  Casou-se ainda muito jovem gerando o primeiro filho após dez anos de casamento, aos 27 anos de idade. Tornou-se mãe de dez filhos, dos quais apenas três estão vivos. Possui doze netos e cinco bisnetos.

  Vaidosa e exigente em seu modo de vestir e diante do talento que possuía, foi impactada pelo testemunho e simplicidade de uma moça evangélica que passava todos os dias em frente ao seu ateliê de costura. Em um determinado dia, a mesma jovem busca informações para iniciar aulas de corte e costura. Admirada com o modo da moça se vestir, Dorinha questiona o porquê de ela usar as mangas de suas vestes tão compridas sendo ainda tão jovem. Neste momento, a moça a impactou com sua resposta ao argumentar sobre seu compromisso à doutrina da igreja a qual pertencia. Deste dia em diante, passou a reformar todas as suas roupas tomando como modelo o padrão daquela moça. Então, aos 29 anos aceitou a Jesus como seu único Salvador e Senhor; entregando sua vida a Ele durante a Convenção anual da Assembleia de Deus realizada no mês de Agosto, em 1959. No instante em que se dirigiu para o altar para a oração pelos que estavam aceitando a Jesus, foi batizada com o Espírito Santo.

  Durante sua trajetória cristã, deleitou de momentos que a fizeram crescer em conhecimento sobre a graça divina e firmaram a sua fé em Cristo, como quando um de seus filhos gêmeos, Elias, foi acometido por tétano neonatal e havia sido desenganado pelos médicos; no entanto, Dorinha anunciou para suas vizinhas que cria na cura divina de seu filho com 15 dias de nascido e que por este motivo iria trazer seu filho do hospital para casa, e assim fez. Por sua vez, as vizinhas zombaram de suas palavras e da situação do menino. Com muito amor, cuidava da criança e clamava a Deus por sua cura. Passados poucos meses, a recuperação da criança era nitidamente vista por sua aparência fazendo com que as mesmas vizinhas confundissem o menino com o seu irmão gêmeo, parecendo ser ainda mais saudável que este. Diante da admiração das vizinhas sobre o fato de que Deus ouve e responde, após mais alguns meses, Dorinha as chama para relatar uma revelação em sonho dada por Deus a ela: Em um campo verde, um pássaro parecido a uma cegonha se aproximava da criança e a carregava pelo bico aos céus, que se abriam para sua chegada e fechava ao som de muitos trovões. Então, Dorinha anuncia que o Deus que curou seu filho também o levaria para si. As vizinhas mais uma vez acharam impossível que uma criança tão saudável pudesse morrer sem explicações. Pouco tempo se passou, e Elias apresentou uma leve febre, respirou profundamente e a revelação se cumpriu resultando na conversão do sobrinho da vizinha e da sua chamada ao ministério pastoral.

  Apesar de todas as adversidades da vida, Dorinha se viu na responsabilidade de ser exemplo cristão e transmitir sua fé aos seus familiares tendo como decisão relevante dedicar um dia por semana totalmente exclusivo para Deus, ainda que sua demonstração de fé fosse constante em todos os outros.

  Desde que fez sua decisão para servir e agradar a Deus, sempre foi atuante e assídua nas atividades existentes na igreja. Foi professora na Escola Dominical da Igreja do Salvador Lira; louvou ao Senhor através do Coral Sinfonia Angelical da Igreja do Pinheiro, do Coral Celeste e Coral Heroínas da fé na igreja sede, fundou o grupo Vozes que Clama; participou do grupo da terceira idade Renovação do Farol, de cultos ao ar livre, na Campanha das Visitadoras; e em cada bairro que residia participava e auxiliava nos círculos de oração.

  Em 1980, já auxiliando desde 1979 no Circulo de Oração da Igreja Sede-Farol, foi convidada pela irmã Venir, então Dirigente Geral do Circulo de Oração, para assumir como sua Vice-Dirigente. Sabendo da grande responsabilidade que deveria assumir, buscou uma confirmação da parte do Senhor e em oração disse: ”Deus, como um sinal de que estás aprovando esse convite, peço que O Senhor batize alguém com o Espírito Santo no primeiro dia em que eu for ao círculo de oração para que, então, eu dê a resposta de aceitação”. E o Deus, que ouve e responde, mais uma vez atendeu sua oração.

  No dia 18/11/1980, deslocou-se para a igreja sede a fim de dar a resposta. Ao chegar ao local, foi informada sobre a impossibilidade da Ir. Venir estar presente e de sua solicitação para que conduzisse a reunião do Circulo de Oração. No mesmo dia, Deus respondeu sua oração ao batizar sua filha mais nova que a acompanhara, Esther Monteiro Fernandes, com o Espírito Santo. Deste momento em diante, dedicou-se inteiramente e incansavelmente à condução das reuniões do Circulo de Oração; assumindo, em meados de 1986, como Dirigente Geral até o final do ano de 2018, quando se afastou aos 88 anos devido às limitações físicas referentes à sua idade. O cuidado do Senhor em sua vida e intimidade com Ele se revela ao longo de todos os seus anos de vida desde os mais complexos aos mais simples acontecimentos do dia a dia; como o ocorrido no ano de 2000, em que a comemoração do seu aniversário de 70 anos durante um culto de doutrina organizada em segredo no intuito de surpreendê-la foi detalhadamente revelada em sonho a ela, como os grupos musicais que iriam participar, e simultaneamente declarado por ela aos seus filhos.

  Sua vida sempre foi entremeada de batalhas, todas superadas com tremendas vitórias. Estas foram conquistadas através de horas, dias, anos dedicados à oração. Seu compromisso e responsabilidade com Deus e Seu reino é percebido em sua história de fé e comunhão com o Pai. São marcantes as experiências vivenciadas por ela, e estendida aos seus filhos, netos e bisnetos; sendo ela para estes e todos os que a cercam um exemplo de confiança de que há um Deus que ouve e responde nossa oração. 


Da Redação/AD Alagoas
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