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Notícias » Ciência e Saúde

09/05/2012

Pesquisa comprova que judeus têm marca no DNA

Autor estabelece conceito de raça distinta dos descendentes de Abraão


Judeus no Muro das Lamentações

Em seu novo livro, Legacy: A Genetic History of the Jewish People [Legado: Uma Hist?ria da Gen?tica do Povo Judeu], Harry Ostrer, m?dico geneticista e professor da Escola de Medicina da Faculdade Albert Einstein, em Nova York, afirma que os judeus s?o mais diferentes que se imaginava.

As diferen?as que os judeus possuem, ? uma esp?cie de ?assinatura gen?tica distinta?. Quando os nazistas tentaram exterminar os judeus com base em uma suposta distin??o racial, muitos alegavam que isso n?o fazia sentido, pois os judeus n?o seriam uma ra?a e sim uma etnia. ?Quem ? judeu?? tem sido uma quest?o fundamental para os judeus ao longo da hist?ria. O que provaria a identidade judaica? Suas diferentes cren?as religiosas, pr?ticas culturais e la?os de sangue?

Os geneticistas t?m consci?ncia de que certas doen?as, como c?ncer de mama, afetam mais os judeus. Ostrer, que tamb?m ? diretor de testes gen?ticos no Centro M?dico de Montefiore, vai mais al?m, afirmando que os judeus s?o um grupo homog?neo, podendo sim ser caracterizado como o que podemos chamar de ?ra?a?.

Na maior parte dos 3.000 anos de hist?ria do povo judeu, o que veio a ser conhecido como ?excepcionalismo judeu? n?o era controversa. Devido a uma tradi??o de isolamento cultural, e defesa do casamento apenas entre judeus garantiram a preserva??o de alguns tra?os lingu?sticos e culturais.

Agora, com a ci?ncia moderna, eles n?o poder?o mais ser vistos apenas como ?tribos?. Ostrer explica que no s?culo 20 a gen?tica emergiu como uma ci?ncia fundamental. Desde os tempos de Maurice Fishberg, um m?dico judeu de Nova York que viveu no s?culo passado, havia uma tentativa da medicina de se provar essa distin??o.

Fishberg media o tamanho do cr?nio de seus pacientes e tentava explicar por que os judeus pareciam ser atingidos por algumas doen?as mais do que outros grupos. Embora o mero formato do cr?nio forne?a informa?es limitadas sobre as diferen?as humanas, seus estudos conduziram a mais pesquisas ligando judeus ? gen?tica.

Ostrer divide seu livro em seis cap?tulos, que representam os v?rios aspectos do juda?smo: Olhando os judeus, patriarcas, genealogias, tribos, tra?os gen?ticos e identidade. Cada cap?tulo apresenta um importante cientista ou figura hist?rica que avan?aram consideravelmente na compreens?o do juda?smo.

?Legacy? pode causar algum desconforto a seus leitores. Para alguns judeus, a no??o de um povo geneticamente relacionado ? um remanescente embara?oso do sionismo que se popularizou no final do s?culo 19. Obviamente, soci?logos e antrop?logos culturais, ainda ridicularizam o conceito de ?ra?a?, afirmando que n?o existem diferen?as significativas entre grupos ?tnicos.

Para os judeus, a palavra ainda carrega a associa??o especialmente odiosa com o nazismo. Eles argumentam que o juda?smo se transformou de um culto tribal em uma religi?o mundial refor?ada por milhares de anos de tradi?es culturais. Com o primeiro mapeamento de DNA da hist?ria, cerca de 10 anos atr?s, os geneticistas acreditam que a diferen?a entre os diferentes ?tipos? de seres humanos n?o passariam de 0,1%. Mas ? bom lembrar que esse 0,1% apresenta cerca de 3 milh?es de pares de nucleot?deos no genoma humano. Eles determinam, por exemplo, cor da pele ou do cabelo e suscetibilidade a determinadas doen?as. Seriam como um mapa inquestion?vel de nossas ?rvores geneal?gicas.

Tanto o projeto do genoma humano quanto a pesquisa de doen?as descartam o termo ?ra?a?, preferindo conceitos mais neutros, como ?popula??o?. Resumia a sua ess?ncia, ra?a seria o equivalente a ?regi?o de origem ancestral?. Isso nunca foi objeto de disputa entre os judeus, que tra?am sua origem a Abra?o, que viveu a maior parte de sua vida na terra chamada hoje de Israel.

As conclus?es de Ostrer demoraram d?cadas de sua carreira e ajudam a explicar hoje a base gen?tica de doen?as comuns e raras. Segundo ele, os judeus podem ser identificados pelas 40 ou mais doen?as que os afligem desproporcionalmente, uma conseq??ncia inevit?vel da endogamia.

Ele tra?a inclusive a hist?ria de numerosas doen?as tipicamente ?judias?, incluindo tr?s muta?es gen?ticas do c?ncer de mama e de ov?rio que marcam os que s?o indelevelmente ?filhos de Abra?o.? Sua conclus?o ? simples, ser judeu n?o ? algo determinado pela religi?o ou local de nascimento ? uma marca gen?tica carregada por todos que compartilham esse t?tulo.



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