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15/11/2008

Pastor José Maia: um exemplo a ser seguido

Honestidade era uma das qualidades deste homem de Deus


José Maia faz pose com o conjunto infantil Estrela da Manhã, inaugurado por ele

?Caminho certo, s? o de Jesus que nos leva ? celeste luz. Caminho aquele que foi inaugurado na Cruz do Calv?rio por meu Jesus?. O corinho era repetido quando ele estava no p?lpito, dentro de casa, em conversa com os irm?os da igreja e at? antes de morrer. Assim cantava Jos? Lopes Maia, um grande homem de Deus que o portal AD Alagoas faz quest?o de contar a hist?ria.

Jos? Maia nasceu no dia 27 de janeiro de 1918, no antigo povoado Curralinho, zona rural do munic?pio de Rio Largo, localidade que foi batizada posteriormente de Messias e que ganhou a independ?ncia pol?tica e financeira. Filho de Jos? Lopes Maia e de Teodora Lopes Maia, ele cresceu em um s?tio naquela regi?o e da inf?ncia dele poucas s?o as recorda?es dos familiares.

Os parentes contam que Jos? Maia sempre gostou muito de p?ssaros ? criou a muitos em toda sua vida ? e de conviver com outros animais. Sempre foi um menino dedicado e que pouco deu trabalho aos pais.

Na juventude, come?ou a trabalhar como diarista, mais especificamente fazendo a limpeza dos espa?os entre as pedras colocados nos pisos. Este of?cio foi substitu?do posteriormente. Ainda nesta fase da vida conseguiu uma vaga no mercado p?blico de Macei?. Foi l? que ele conheceu a futura esposa, a negociante Marina Ferreira.

Com o brilho nos olhos por conta da adolescente que acabara de conhecer, Jos? Maia empolgou-se e logo pediu a mo?a para namorar. Por?m, o jugo desigual os afastava de uma conseq?ente uni?o matrimonial. Enquanto a garota nasceu em um lar crist?o, o pretendente nem sabia que Jesus havia morrido por ele. Foi ent?o que Marina disse que n?o poderia namor?-lo por conta das diferen?as crist?s.

Como ela era filha do pastor Jos? Ferreira da Silva, mais conhecido como Ferreirinha, um dos fundadores da Assembl?ia de Deus em S?o Miguel dos Campos, preferiu ouvir o conselho dos pais e n?o ceder ? paquera. No entanto, o rapaz estava disposto a casar e disse que iria se converter para ficar com ela. Assim ele fez, mas n?o conseguiu o objetivo logo. Os parentes de Jos? Maia disseram que a adolescente esperou seis meses ap?s a convers?o dele para aceitar o pedido.

O casamento veio ser consumado no fim da d?cada de 1930, aqui em Macei?. Nesta ?poca, os dois moravam no bairro do Prado. Desta uni?o vieram nove filhos: Moacir, Vandete, Luziene, Eliezer, Elier, Elienai, Eliene e Elenildo.

Foi no Prado que Jos? Maia deu os primeiros passos no minist?rio. Neste bairro, ele foi separado para auxiliar-porteiro e di?cono. Na d?cada de 1950 foi consagrado a presb?tero pelo pastor Ant?nio R?go Barros. Passou algum tempo ? a fam?lia n?o soube precisar o per?odo ? dirigindo alguns cultos em congrega?es espalhadas pela capital a pedido dos obreiros do templo-sede.

Ainda naquela d?cada, ele comprou um s?tio na Avenida Macei?, no Tabuleiro do Martins, onde foi morar com a fam?lia. O pastor R?go Barros o designou para cuidar da congrega??o naquele bairro e l? permaneceu por 14 anos e 6 meses. Antes disso, o consagrou presb?tero com a??o pastoral.

No Tabuleiro, Jos? Maia fez um not?vel trabalho. Fundou o trabalho em Tabuleiro Novo, Santa L?cia, Nascen?a e no Mocambo, ainda dando suporte em Rio Novo, Fern?o Velho e Satuba. Cuidou das almas com muito amor, aconselhava e n?o media dist?ncia para fazer visitas aos membros da igreja. Fundou nesta congrega??o o C?rculo de Ora??o, o Coral Salt?rio Divino, o conjunto infantil Estrela da Manh? e a Comiss?o Evangelizadora de Visita??o.

No in?cio da d?cada de 1970 deixou o Tabuleiro e foi remanejado para Jacu?pe, primeiro campo a receber os cuidados dele. Neste munic?pio, Maia fazia culto em uma fazenda longe do centro, sempre uma vez por semana. Para isso, sa?a com a fam?lia a p? por volta das 15h30 e chegava ? localidade tr?s horas depois. Para evitar transtornos ao retornar, a reuni?o durava em m?dia uma hora e meia.

Ap?s cinco meses, o ent?o pastor-presidente Manoel Pereira decidiu enviar o pastor Juvenal Pedro para pastorear o rebanho em Jacu?pe e trouxe Jos? Maia para Macei?. Pouco tempo depois Maia estava na congrega??o em Pilar, onde passou apenas tr?s meses de prepara??o para assumir o campo de Satuba.

Dois fatos ocorridos nesta cidade ainda est?o vivos na mem?ria dos parentes dele. Numa ocasi?o foi chamado para expulsar um dem?nio que possu?a a vida de uma senhora. Jos? Maia chegou ao local louvando que o sangue de Jesus o tinha lavado e ficou surpreendido com a voz maligna do advers?rio perguntando por que tinham chamado aquele homem de Deus para expuls?-lo. O esp?rito ainda disse que o pastor era filho do Rei e com ele ningu?m podia. Dito isto, deixou o corpo da senhora.

Em outra ocasi?o, ainda em Satuba, um irm?o chamado Aureliano chamou o pastor Jos? Maia para orar pela sua filha que estava agonizando em cima da cama. Durante a ora??o, a menina se levantou para a gl?ria de Deus.

Foi nesta ?poca que a dona Marina faleceu, v?tima de caso cl?nico, e Jos? Maia casou ? em 1972 ? com Aurenia Cavalcante Maia.

Com o tempo encerrado em Satuba, tr?s anos e seis meses, deixou o campo e seguiu para Capela, onde ficou por mais tr?s anos e seis meses. Neste munic?pio ainda trabalhou muito para o Senhor Jesus, mas estava adoecendo aos poucos. O diabetes que o perseguia desde 1950 come?ava a incomodar e precisou solicitar a sa?da do campo para tratar da sa?de.

Em 1982 apareceu uma ferida no calcanhar, sendo esta parte do corpo amputada. Fez enxerto e melhorou, mas apareceu o mesmo problema no outro p? agravando o quadro cl?nico. Com sucessivas pioras, as duas pernas de Jos? Maia foram amputadas. A taxa de glicose chegava a 900. Mesmo assim, ainda sentia for?as para n?o murmurar e para cantar v?rios hinos da Harpa Crista, a exemplo do n?mero 2 ?Saudosa Lembran?a?.

Mesmo desenganado pelos m?dicos, Jos? Maia sobreviveu cinco anos com o agravamento da doen?a. Faleceu aos 67 anos, no dia 4 de novembro de 1985.

LI??ES

Para Eli Maia, um dos filhos de Jos? Maia, a maior li??o deixada pelo pai foi o grande ensinamento crist?o. ?Agrade?o a Deus pelas instru?es que o meu pai me deu. Eles serviram para nos trazer vida at? hoje?, disse.

Comungando com a mesma opini?o, Elier Maia acrescentou que a postura honesta e de sinceridade do homem da casa faz do pastor Maia um grande exemplo. ?Ele nos criou sempre no temor do Senhor, dentro da casa de Deus, ensinou como dever?amos entrar e sair e a respeitar para sermos respeitados?, revelou.



Thiago Gomes
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