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O pastor e missionário Dario Marinho, enviado da Assembleia de Deus em Alagoas para conduzir a obra transcultural na Bolívia, enviou hoje (27) um relato em vídeo falando sobre a situação do país após o início da greve geral iniciada no último sábado (22). As mobilizações têm sido marcadas com confrontos violentos entre críticos e simpatizantes do presidente esquerdista Luis Arce.

A região de Santa Cruz de la Sierra, onde fica a sede da igreja, é o motor econômico do país e reduto da oposição. Os manifestantes exigem um censo que atualize sua representação legislativa e o valor dos recursos estatais destinados.

“Estamos em uma guerra civil de seis dias, ficamos isolados. Fecharam as fronteiras do estado e a violência está subindo entre os apoiadores da paralisação cívica, o Paro, e os apoiadores do Governo Federal, sustentados pelo ex-presidente Evo Morales”, disse o pastor Dario Marinho.

Segundo o ministro, a cidade de Santa Cruz de la Sierra vive relativa paz, mas já é possível ver declarações e atos de violência, inclusive posicionamentos contra imigrantes. Ele destaca que a igreja permanece neutra, sem tomar partido e sem promover nenhuma exposição em mídias sociais.

“Nossa obrigação é orar por este povo e realizar os cultos, trazendo a palavra de Deus e conforto espiritual para os irmãos bolivianos”, declarou.

Dario Marinho informou ainda que a Assembleia de Deus em Santa Cruz de la Sierra, obra iniciada pelo pastor Jadson Esdras, celebraria 10 anos de fundação neste mês de outubro, mas que a festividade foi adiada por tempo indeterminado até o arrefecimento da situação, quando a igreja terá mais segurança para receber um número maior de fiéis.

“Não sabemos quando tudo isso irá acabar, nem como vai acabar, mas não nós arredamos o pé daqui. Continuamos orando por esse povo e fazendo os cultos. Pedimos encarecidamente as vossas orações. Até aqui nos ajudou o Senhor e cremos que continuará nos ajudando”, concluiu.

Da Redação/AD Alagoas
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