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23/12/2019

Manjedoura, marco inicial

O Filho foi enviado na plenitude dos tempos, nascido de mulher, nascido sob a lei.

FONTE: GUIAME, EDMILSON FERREIRA MENDES

Embora poucos conheçam ou saibam aonde fica o endereço exato, todas as cidades têm seu marco inicial, o ponto zero, é dali que se mede as distâncias, quantos quilômetros uma cidade está em relação a outra cidade. Histórias também têm seu marco inicial, muitos filmes usam o recurso ao narrar uma aventura. Depois de uma intrigante ação inicial, a cena é cortada e surge na tela o seguinte texto: “15 anos antes...”, ou seja, para se entender a intrigante primeira cena do filme, será necessário conhecer a história desde o seu marco inicial.

O Gênesis enquanto livro que narra todos os inícios, nos revela o marco inicial da história, do mundo, da família, das nações, do chamado povo de Deus. Logo em seu capítulo terceiro, já fica claro para cada leitor que as coisas sofreram uma ruptura brusca com a queda. Segue-se a partir daí uma longa jornada de guerras, reinos, generais, reis, plebeus, povos, tragédias e contínua decadência. Tudo porque lá no marco inicial a desobediência reivindicou sua autossuficiência, jamais realizada com sucesso, mas até hoje rebelde, orgulhosa e fatalmente empurrando cada vez mais desobedientes para a queda.

Gálatas 4:4 nos devolve a esperança histórica, no passado, no presente e no futuro. Ali nos é dado um novo e definitivo marco inicial. Paulo define nos seguintes termos: O Filho foi enviado na plenitude dos tempos, nascido de mulher, nascido sob a lei. Pleno significa completo, cheio, na medida exata. Em termos de “plenitude dos tempos” significa nem antes, nem depois, mas na hora perfeita.

Surpreendendo todo o mundo da época, o Rei Messias há séculos aguardado, não nasceu num palácio e muito menos sob os holofotes e confortos da nobreza. Tudo no seu nascimento foi imprevisto, improvável, impensável. Os magos dependeram de uma estrela para os guiar, os pastores dependeram da manifestação angelical para saber a respeito do menino. Ou seja, no oriente, naquela noite, ninguém se deu conta de que chegava ao mundo o Criador do mundo! Somente aqueles que sobrenaturalmente foram avisados.

E ainda que alguém estivesse naquela noite pensando sobre a vinda do Messias, certamente não pensou numa manjedoura, num estábulo, afinal, este jamais deveria ser o cenário para o nascimento de um rei, ainda mais sendo este aquele que desde a eternidade seria Rei dos reis e Senhor dos senhores. Mas foi ali que a Providência decidiu que nasceria o Filho de Deus. E é para lá que voltamos nossas reflexões e meditações a cada ano.

A manjedoura é nosso marco inicial. Aqui não entram desobediência e rebeldia como aconteceu no Éden. Aqui as marcas que devem pautar nossas vidas são reveladas pelo testemunho do Filho: obediência, submissão, humildade, amor, fidelidade ao plano e a vontade do Pai. Em certo sentido todos nós tivemos que passar pela manjedoura.

Não somos bem-vindos nesta terra. A exemplo de Jesus, as estalagens deste mundo também não têm lugar para nós. Pois a fé que abraçamos ao recebermos a Cristo como nosso Salvador, nos tornam pessoas indigestas para a tirania da cultura que tenta dia a dia nos fazer engolir filosofias contrárias aos valores do reino. Naquela estalagem não tinha lugar para Maria, José e o menino que estava pra nascer. Se você carrega Jesus em seu coração, não se surpreenda e nem se entristeça, neste mundo também faltará lugar, muitas portas se fecharão para você.

Mas a manjedoura será sempre nosso marco inicial. Se com Ele também fomos rejeitados, com Ele também seremos finalmente exaltados na sua vinda. Fique firme, o natal é mais simples e profundo do que o mundo jamais compreendeu, mas Ele nos concedeu a graça de compreender e viver tal simplicidade e profundidade, unicamente porque O recebemos como o nosso único e suficiente natal, o Rei que em nós nasceu.


Da Redação/AD Alagoas
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