Notícias » Geral

O que significa falar com Deus e ouvir sua resposta de volta? Essa é uma questão que continua sendo debatida nos círculos religiosos e seculares, especialmente em uma era onde as pessoas são cada vez mais céticas sobre “ouvir a Deus”.

Mark Batterson, pastor da National Community Church em Washington, nos Estados Unidos, falou sobre o assunto na série de vídeos Pure Talk, esclarecendo de que maneira Deus se comunica com a humanidade.

“Há um Deus que fala — a verdade é que Ele fala o tempo todo. Mas eu acho que Deus, na maioria das vezes, fala em um sussurro”, explica o pastor, citando o trecho de 1 Reis 19 que descreve a voz de Deus como “mansa e delicada”.

“Eu tenho uma teoria: Deus tem uma voz exterior. Ele pode fazer trovejar, mas geralmente fala em um sussurro”, Batterson destaca.

O pregador observa que Deus é grande o suficiente para falar com cada pessoa e deseja que cada indivíduo “ouça Seu coração e Sua voz”. Por outro lado, as maneiras pelas quais o Senhor fala podem variar, pois “cada um de nós pode ouvir Deus de maneira única”.

“Ele se revelou através das páginas das Escrituras. Ele também fala através de desejos, sonhos, pessoas, conselhos e através da dor”, afirma Batterson.

Para os cristãos que têm muitas dúvidas sobre como isso acontece, Batterson explica que aprender a ouvir a voz de Deus é como “aprender uma nova língua” — é um processo que exige esforço, dedicação e tempo.

“Vai levar tempo para realmente discernir a voz que fala através do desejo, que abre e fecha as portas e que fala através dos sonhos”, disse o pastor. “Se não ouvirmos tudo o que o Espírito de Deus tem a dizer, provavelmente não ouviremos nada”.

Segundo Batterson, é essencial estar atento a tudo o que o Deus diz, inclusive a “voz convicta” que busca corrigir o coração das pessoas e os momentos de dor. “Às vezes, é em nossa dor que descobrimos um Deus que conforta e nos conduz nesses tempos difíceis. Quando você abre sua Bíblia, Deus abre Sua boca. O que é único na Bíblia é que não somos só nós que a lemos, mas ela nos lê”.

Da Redação/AD Alagoas
[email protected]