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AD Alagoas / Lições Bíblicas

08/04/2023

LIÇÃO Nº 2 – A PREDILEÇÃO DOS PAIS POR UM DOS FILHOS

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com o Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


Texto: Gênesis 25.19-28

Introdução: A preferência de filhos dentro do lar gera divisão e promove o egoísmo na formação deles.

I – O PLANO DE DEUS PARA A FAMÍLIA:

1- O Plano divino para a família de Isaque e Rebeca

1.1. Isaque e Rebeca faziam parte de um plano maior de Deus

1.2. Isaque descobre que Rebeca é estéril

a. Isaque começou a orar para que a madre de sua esposa fosse aberta (Gn 25.21).

b. Isaque orou durante vinte anos e recebeu a notícia de que Rebeca estava grávida (Gn 25.26; cf. 25.20).

. Isaque tinha, então, sessenta anos

1.3. Cremos que os desígnios de Deus se cumprem no tempo certo

a. No tempo perfeito de Deus, Rebeca gerou dois meninos

2- O propósito presciente de Deus

2.1. Deus sabia antecipadamente o futuro de Esaú e de Jacó

a. Estamos abordando a presciência de Deus, um atributo divino que indica o pré-conhecimento de todas as coisas

. Esse atributo não é causativo, ele não implica determinismo na vida do ser humano.

. O Senhor tem um propósito para a vida de cada pessoa; muitas vezes não o compreendemos, mas sabemos que a vontade dEle é perfeita (Rm 12.2).

b. Deus sabia o que haveria de acontecer com os gêmeos de Isaque e Rebeca (Gn 25.23)

c. Deus sabia que os gêmeos, criados como agentes livres, eles seriam rivais

. Isso independia das circunstâncias que envolvessem essa história.

. Alguns meses depois os gêmeos já lutavam entre si no ventre de Rebeca (Gn 25.22)

II – O PERIGO DE TER UM FILHO FAVORITO, PREDILETO:

Vejamos alguns prejuízos na família de Jacó e Rebeca por causa da predileção entre os seus filhos:

• Traição (Gn 27.12): “Porventura me apalpará o meu pai, e serei aos seus olhos como enganador; assim trarei eu sobre mim maldição, e não bênção”.

• Mentira (Gn 27.18-19): “E foi ele a seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui; quem és tu, meu filho? E Jacó disse a seu pai: Eu sou Esaú, teu primogênito; tenho feito como me disseste; levanta-te agora, assenta-te e come da minha caça, para que a tua alma me abençoe.

• Falta de temor (Gn 27.20-22): “Então disse Isaque a seu filho: Como é isto, que tão cedo a achaste, filho meu? E ele disse: Porque o Senhor teu Deus a mandou ao meu encontro. E disse Isaque a Jacó: Chega-te agora, para que te apalpe, meu filho, se és meu filho Esaú mesmo, ou não. Então se chegou Jacó a Isaque seu pai, que o apalpou, e disse: A voz é a voz de Jacó, porém as mãos são as mãos de Esaú”.

• Engano (Gn 27.23-27): “E não o conheceu, porquanto as suas mãos estavam cabeludas, como as mãos de Esaú seu irmão; e abençoou-o. E disse: És tu meu filho Esaú mesmo? E ele disse: Eu sou. Então disse: Faze chegar isso perto de mim, para que coma da caça de meu filho; para que a minha alma te abençoe. E chegou-lhe, e comeu; trouxe-lhe também vinho, e bebeu. E disse-lhe Isaque seu pai: Ora chega-te, e beija-me, filho meu. E chegou-se, e beijou-o”.

• Amargura (Gn 27.34): “Esaú, ouvindo as palavras de seu pai, bradou com grande e mui amargo brado, e disse a seu pai: Abençoa-me também a mim, meu pai”.

O favoritismo dos pais em relação aos filhos muda de acordo com o momento. Mas se a balança se inclina sempre para o mesmo lado, pode ter efeitos negativos. Inclusive para os prediletos.

Cada família, é um organismo mais ou menos estável que se sustenta com seu próprio sistema de equilíbrios e contrapesos, de modo que o que acontece com um de seus membros repercute sobre os outros. E, como toda estrutura formada por seres humanos, não está livre de imperfeições. Tanto que, no Antigo Testamento, três capítulos depois da criação do universo, descobrimos que a relação entre os primeiros irmãos (Caim e Abel) termina em fratricídio. (José e seus irmãos) termina no ódio dos irmãos. (Jacó e Esaú) terminou em brigas. Isso é um aviso eloquente de que educar os filhos é uma ciência árdua à qual nunca se estará totalmente preparado. Com tantos sentimentos e emoções em jogo, a razão tende a se nublar. Afinal, como dizia Schiller, é o coração, e não a carne e o sangue, o que nos faz pais e filhos. E nesse campo de batalha chamado família, em que se alternam períodos de paz, lutas e assédios ou pactos de não agressão, às vezes irrompe um elemento desestabilizador cujos efeitos, negativos e prolongados, são muitas vezes ignorados. É o favoritismo dos pais, um fenômeno que psicólogos e sociólogos prestaram mais atenção nas últimas três décadas e meia. Entre todas as circunstâncias de desigualdade que podem ocorrer em uma casa, o fato de criança receber mais afeto, apoio e atenção de seus pais em detrimento de outros irmãos pode ter efeitos prejudiciais não apenas para os menos favorecidos, mas para a família inteira.

CONCLUSÃO:

Na Palavra de Deus, encontramos normas que servem de convivência saudável e cristã para a vida familiar. A família do patriarca Jacó tinha tudo para desfrutar da benção plena de Deus; devido as suas fragilidades no exercício da sua paternidade, colheram frutos amargos pela predileção de um dos filhos; por essa razão, servem de alerta, que não podemos em momento algum incorrer no mesmo erro. No Novo Testamento, o apóstolo Paulo admoesta aos pais quanto a criação dos filhos (Ef 6.1-4). Nessa orientação, os filhos devem ser obedientes a eles (Ef 6.1-3) e os pais não devem provocar a ira aos filhos (Ef 6.4). Assim, quando o casal não respeita a personalidade dos filhos, tratando-os com predileção, infelizmente, o resultado é o conflito entre os membros da família.



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