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AD Alagoas / Lições Bíblicas

18/05/2019

Lição 7 - O LUGAR SANTO

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


Texto: Êxodo 25.23,30,31; 26.31-37; 30.1,6,8

INTRODUÇÃO

Nesta lição falaremos sobre a parte interior do tabernáculo ou da tenda, chamada de lugar santo; pontuaremos detalhadamente os utensílios pertencente a este lugar; e , finalizaremos destacando que cada móvel pertencente ao lugar santo aponta para uma atribuição de Cristo Jesus. Através de sua morte expiatória, Jesus nos garantiu o livre acesso ao Santíssimo Deus(Hebreus 10:19).

I – LUGAR SANTO: UM LOCAL DE SERVIÇO E COMUNHÃO COM DEUS;

-Todo o tabernáculo junto com os seus utensílios eram sagrados. No entanto, no tabernáculo propriamente dito, havia um lugar chamado de “lugar santo” (Êx 26.33). Este espaço media cerca de cinco metros de largura e de altura e dez metros de comprimento (CONNER, 2015, p. 52). Abaixo destacaremos algumas informações sobre este lugar:

1.1 A primeira parte do tabernáculo. Internamente a tenda, estava dividida em duas partes: lugar santo e lugar santíssimo. O escritor aos hebreus chama de “primeiro tabernáculo” e “segundo tabernáculo” (Hb 9.6,7).

1.2 Um lugar de acesso restrito aos sacerdotes. O acesso ao tabernáculo era cheio de restrições. O povo comum só podia entrar até o pátio. Somente os sacerdotes podiam entrar até o “lugar santo”; já no santíssimo só entrava o sumo sacerdote, uma vez por ano (Êx 30.10; Lv 16.34; Hb 9.7).

1.3 Um lugar com três utensílios importantes. No lugar santo haviam três móveis, a saber: o castiçal, a mesa com os pães e o altar de incenso, todos de ouro, embora somente o castiçal fosse completamente de ouro (Êx 30.27; 31.8). Era o local adequado para restaurar a vida do pecador com Deus. Em Cristo temos o sacrifício perfeito (Hb 9.11-14). Quem está em Cristo tem o privilégio de entrar na presença de Deus (Ef 2.18,19; Hb 10.19-22)

II – AS TRÊS PEÇAS QUE COMPUNHAM O INTERIOR DO LUGAR SANTO APONTAM PARA CRISTO: 

2.1 O castiçal aponta Jesus como a luz do mundo. O castiçal no seu formato prefigura o Messias. Assim como o castiçal tinha sete braços (Êx 25.31-36); do Messias procederia o Espírito com Suas sete virtudes: “E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do SENHOR” (Is 11.2). O castiçal também prefigura Cristo na sua função iluminadora. O profeta Isaías anunciou que a vinda do Messias traria luz ao mundo (Is 9.2; 60.1-2). Por ocasião do nascimento de Jesus, o evangelista Mateus afirmou que a profecia de Isaías se cumpriu: “O povo, que estava assentado em trevas, viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou” (Mt 4.16). O apóstolo João afirmou o seguinte acerca de Jesus: “E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (Jo 1.5). O apóstolo ainda declara em João 3.19-20: “[...] a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz [...]”. O próprio Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12 ver 9.5).

2.2  A mesa dos pães aponta para Jesus como o pão vivo. Os pães da proposição também apontam tipologicamente para o Senhor Jesus Cristo. Vejamos:

-Sua perfeição moral. Como o pão da proposição não tinha em sua composição o fermento (JOSEFO apud CHAMPLIN, 2001, p. 419), que em alguns textos bíblicos é um símbolo da corrupção moral (Mt 16.11; Mc 8.15; 1Co 5.6-8; Gl 5.9), serve como figura da pureza de Jesus (Lc 1.35; 2Co 5.21; Hb 4.15; 1Pd 1.18,19);

-Seu sofrimento. Para a preparação do pão da proposição, foi usada da melhor farinha obtida de grãos inteiros do trigo. Para que esse trigo se tornasse adequado, ele tinha que ser triturado até se tornar pó finíssimo. O Senhor Jesus Cristo, como trigo, foi moído (Is 53.7,10), sendo Ele o nosso pão da vida (Jo 12.24). Não menos importante, para o pão servir de alimento precisava ser assado (Lv 24.5). Sendo também esse processo uma alusão ao intenso sofrimento do Filho de Deus no Calvário (Mt 3.11; Lc 3.16; Hb 9.14; 12.29);

-Sua provisão. Jesus é o Pão da Vida (Jo 6.48), que se fez carne para morrer por nossos pecados (Jo 6.38,51), que sustenta os homens também no âmbito espiritual (1Pd 2.9; Ap 1.6). O pão da proposição prefigura “o grão de trigo” (Jo 12.24), que foi sujeitado ao fogo do julgamento divino em lugar dos homens (Jo 12.32,33). Cristo é o nosso pão espiritual, descido do céu (Jo 6.33,38,50,58), que provisionou a toda humanidade (Jo 3.16) através da fé em sua morte e ressurreição (Ef 2.8; 1Pd 1.21), a vida eterna: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6.47; ver 6.54-58).

2.3 O altar o incenso aponta para a intercessão de Jesus. Somente os sacerdotes estavam habilitados para a queima do incenso na presença do Senhor (Êx 30.7,8), pois eles eram mediadores entre Deus e o povo (Hb 5.1). Cristo, como nosso sacerdote eterno (Sl 110.4; Hb 6.20), que está a destra do Pai (Cl 3.1; Hb 1.3; 8.1; 10.12; 12.12), intercede por nós (Rm 8.34; Hb 7.25). É em seu nome que oramos e obtemos a resposta (Jo 14.13,14; 16.24). Por sua morte na cruz, fomos feitos sacerdotes (1 Pd 2.9; Ap 1.6; 5.10), e com isso podemos comparecer a presença de Deus por meio da oração e sermos atendidos segundo a Sua vontade (1 Jo 5.14), em tempo oportuno (Hb 4.16).

III – O VÉU QUE DEMARCA O LUGAR SANTO E O LUGAR SANTÍSSIMO

1. O primeiro véu (Êx 26.36)

1.1. Dava acesso ao lugar santo

1.2. Ficava na entrada do lugar santo

1.3. Tinha como objetivo demarcar o espaço entre o Pátio e o lugar santo

1.4. Deixava patente o propósito sacro do lugar

2. O segundo véu (Êx 26.32,33)

2.1. Ficava entre o lugar Santo e o Santíssimo

2.2. No lugar santíssimo encontramos apenas a arca da Aliança

2.3. Demarcava o espaço entre o lugar santo e o Santíssimo.

. Era um lugar de intimidade com o Altíssimo

2.4. Em Cristo, o acesso à presença de Deus está aberto (Hb 9.6,7)

. A Igreja pode exercer seu sacerdócio (1Jo 1.3,7)

CONCLUSÃO

Cristo é retratado no lugar santo por meio dos utensílios que nele estão: No castiçal Cristo aparece como a luz do mundo; Na mesa dos pães Cristo está como o pão da vida; e, por fim, no altar do incenso Cristo é o nosso sacerdote eterno que vive sempre para interceder por nós (Hebreus 7:25).



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