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AD Alagoas / Lições Bíblicas

13/01/2019

Lição 2-A Natureza dos Anjos, A Beleza do Mundo Espiritual

Comentário da Lição Bíblica para o fim de semana com Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


INTRODUÇÃO:

A época contemporânea está em volta em misticismos de diversas origens. O Ocidente tem sido influenciado por religiões orientais e, por isso, há inclinações sobejas para uma espiritualidade centrada em criaturas espirituais e não no Criador. Porém, a Bíblia mostra que os anjos não são mitos nem lendas, mas seres espirituais que atuam na vida dos que se entregam a CRISTO e o tem como Senhor de suas vidas. Portanto, nesta lição, devemos falar a respeito da identidade dos anjos, a natureza e ofício, a organização e a relação de JESUS, o Filho de DEUS, com eles. Nesta semana contemplaremos a beleza do mundo espiritual.

A palavra anjo significa mensageiros. Nas Escrituras, os anjos sempre desempenharam essa função.

Observação - Os anjos assistiram a JESUS durante todo o seu ministério terreno, na tentação do deserto, na agonia do Getsêmani, na sua ressurreição e na ascensão ao céu.

Os anjos são criaturas espirituais invisíveis às pessoas. As principais funções deles são glorificar a DEUS e fazer obras em favor dos seres humanos.

Observação - As Escrituras Sagradas revelam existir mais seres no céu, da mesma natureza e com a mesma posição de arcanjo.

Há uma organização clara dos anjos no céu, mas sobre a natureza dessa hierarquia a Bíblia nos revela muito pouco. 

Há uma diferença abissal entre JESUS CRISTO e o Arcanjo Miguel: este é príncipe, aquele é o Senhor dos senhores.

Existem mais de um Arcanjo (Chefe ou líder de anjos) com certeza - veja que Miguel era um dos primeiros. Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia. Daniel 10:13 (UM DOS PRIMEIROS) Mas eu te declararei o que está registrado na escritura da verdade; e ninguém há que me anime contra aqueles, senão Miguel, vosso príncipe. Daniel 10:21 (PRÍNCIPE) Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda. Judas 1:9 (ARCANJO)

O ANJO DO SENHOR - JESUS - TEOFANIA

SÃO EM NÚMERO DE MILHÕES DE MILHÕES E MILHARES DE MILHARES.

E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, (Apocalipse 5:11)

PODEM ESTAR EM REDOR DO TRONO DE DEUS

E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, (Apocalipse 5:11)

OS ANJOS ÀS VEZES PODEM SER CHAMADOS DE FILHOS DE DEUS PORQUE DEUS OS CRIOU.

DEUS é pai dos espíritos (Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Hebreus 12:9). E num dia em que os filhos de DEUS vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles. (Jó 1:6).

A TERÇA PARTE DOS ANJOS SE TORNARAM DEMÔNIOS

a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão

parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho. Apocalipse 12:4

QUEM SÃO OS ANJOS?

- Do hebraico “mal’ãk” e do grego “aggelos”, ambos significando mensageiro ou enviado; para exercerem essa função, os anjos têm movimentos que os capacitam a levar r mensagem onde lhe seja ordenado.

Os problemas de ordem espiritual, fáceis ou difíceis, que muitos enfrentam à medida que vão estudando as Escrituras, devem ser equacionados e esclarecidos através da própria Bíblia. Não há dúvida de que, i às vezes, os problemas de ordem espiritual transcendem a capacidade e os conhecimentos mais apurados dos estudiosos. Nesses casos, não se deve ir além do que a Palavra de Deus autoriza, nem ultrapassar por conta própria os limites da revelação divina; além de perigoso, é ilegal fazê-lo.

Os anjos celestiais, os que estão diante de Deus, nada têm a ver com essas figuras aladas e de ares inocentes que aparecem nos quadros feitos pelos artistas ou nas esculturas que ornamentam templos e museus.

A Bíblia relata alguns fatos acerca dos anjos, a fim de demonstrar-nos que a vida angelical não é estática, mas ativa e dinâmica, como se exige de um mensageiro eficiente. Não é necessário recorrer a imaginações nem à fantasias para explicar algumas verdades relacionadas com a doutrina dos anjos, nem tampouco é aconselhável que o conhecimento dos leitores se limite ao terreno da superstição tão difundida entre os povos.

Muitas figuras angélicas hoje conhecidas têm suas raízes nas representações mitológicas orientais, segundo as quais Deus está rodeado de uma corte de serafins, de um exército celestial, destinado a enobrecê-lo, glorificá-lo e a colocá-lo em posição inacessível aos mortais. Considerados os anjos em conjunto ou em grupos, são denominados de exército ou exércitos de “Yahweh”.

Não há nada na Bíblia especificamente relacionado à criação dos anjos, isto é, como, quando e onde vieram a existir. No entanto, a Escritura deixa bem claro que foram criados por Deus (Êx 20.11; Sl 148; Cl 1.16).

Os anjos já existiam quando o pecado entrou no mundo. Na queda de Adão e Eva, ao serem expulsos do Éden, foram os anjos investidos da missão de guardar o caminho que conduzia à árvore da vida, para evitar que o homem decaído provocasse ainda maiores transtornos. Eram os querubins que guardavam a entrada do Paraíso. Uma visita que os anjos fizeram a Abraão está registrada em Gênesis 18. O caráter desse encontro e a mensagem que eles, da parte de Deus, entregaram a Abraão foi uma palavra que fez renascer no velho patriarca a esperança de ser pai de uma grande nação, conforme lhe fora prometido. Os anjos deram a Abraão a certeza de que Sara, sua mulher, lhe daria um filho, o herdeiro da promessa, e que, através desse filho, sua descendência seria tão numerosa como a areia do mar. Essa visita não foi a única registrada nas Escrituras. Todas as vezes que Deus tinha uma palavra a entregar ao povo hebreu, envia-va-lhe um ou mais anjos com a mensagem. Lembremos o aparecimento do anjo do Senhor a Moisés numa chama de fogo no meio da sarça, quando o futuro legislador hebreu apascentava o rebanho de seu sogro Jetro, em Midiã. Essa visita tinha relação com o futuro de Israel e com o destino da história do mundo. Envolvia uma promessa de libertação do povo de Deus escravizado no Egito. O caráter simbólico dessa libertação apontava para um livramento mais amplo e de

caráter universal - a libertação do pecado através da fé em Jesus Cristo.

O anjo de “Yahweh” ou anjo de “Elohim” aparece com freqüência nas Escrituras (Gn 16.7-13; 22.11-15; Ex 3.2-4,17). Para alguns estudiosos o anjo do Senhor era apenas um enviado; para outros, porém, era o Senhor Jesus Cristo (Gn 18.2,3,10,13; Jo 8.56). Lagrange diferencia o anjo do Senhor da pessoa de Deus, baseando-se em Êxodo 32.24 ; 33.3-17. Desde então, a comunicação direta do Todo-poderoso se fazia mais raramente. Outros-sim, os judeus começaram a temer o pronunciamento do nome de “Yahweh” e o substituíam por “seu anjo”. Daí a ambigüidade dos textos sobre o anjo do Senhor.

A NATUREZA E OS OFÍCIOS DOS ANJOS

A natureza dos anjos. Os anjos são seres espirituais (Hb 1.14), imortais (Lc 20.35,36), imateriais e incorpóreos (Lc 24.39; Ef 6.12), são assexuados (Lc 20.34-36), e não são eternos (Cl 1.16). São criaturas com poderes extraordinários: “Bendizei ao SENHOR, anjos seus, magníficos em poder” (Sl 103.20); estão acima dos seres humanos: “Enquanto os anjos, sendo maiores em força e poder” (2Pe 2.11); tem status superior aos humanos além de mais conhecimento (Sl 8.4,5; 2Sm 14.20). Todavia, não são ilimitados, pois são criaturas e não conheciam os planos eternos de Deus (Ef 3.9). Eles não são oniscientes (Mt 24.36; 1Pe 1.12). São seres invisíveis aos olhos humanos (Sl 34.7), mas podem manifestar-se de forma visível de acordo com a vontade de Deus (Lc 1.11,19; Hb 13.2). Eles são seres pessoais e morais (Hb 1.14). Suas aparições em forma humana são aparências assumidas ocasionalmente em forma angelofânica (Gn 19.1-3; Jz 13.6; Hb 13.2). Existem grandes multidões de anjos no céu (Hb 12.22; Ap 5.11) mas apenas Gabriel (Dn 10.13; Ap 12.7) e Miguel (Dn 8.16; 9.21; Lc 1.19,26; Jd 9) são identificados por nome na Bíblia. Os anjos também não se reproduzem nem podem multiplicar-se (Mc 12.25).

Os ofícios dos anjos. Os anjos são poderosos (2Sm 24.15,16; 2Rs 19.35,36) e obedientes a Deus: “anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra” (Sl 103.20). Eles louvam e glorificam a Deus tanto no céu (Sl 148.2; Ap 7.11,12) como na terra, assim como aconteceu por ocasião do nascimento de Jesus (Lc 2.13,14). Eles intermediaram a entrega da Lei no Monte Sinai (At 7.53; Gl 3.19). Estão presentes nos cultos e observam a nossa vida (1Co 4.9; 1Tm 5.21). Esses seres angelicais executam as obras de Deus tanto no julgamento dos inimigos do povo de Deus (2Rs 19.35; At 12.23) como também dos crentes quando estes desobedecem a Deus (1Cr 21.16). Eles revelam e comunicam a mensagem de Deus aos seres humanos (Lc 1.13; 26,27). Esses mensageiros celestiais assistiram os apóstolos Pedro e Paulo (At 27.23) e o próprio Senhor Jesus (Mc 1.13; Lc 22.43). Foram eles que anunciaram às mulheres a ressurreição de Jesus (Mc 28.5,6) e estiveram presentes na sua ascensão (At 1.10,11). Os anjos estão associados à vinda de Cristo (1Ts 4.16), pois eles acompanharão o Senhor Jesus na Sua volta gloriosa (Mt 25.31), que enviará os seus anjos para separar o trigo do joio (Mt 13.39- 41) e para ajuntar os escolhidos no fim dos tempos (Mt 24.31). Eles trabalham a favor dos que temem a Deus (Sl 34.7; 91.11,12) e os livra (At 5.19; 8.26; 12.11; Hb 1.14). São eles que transportam os salvos ao seu destino final na sua morte (Lc 16.22).

CONCLUSÃO

É reconfortante saber que o Senhor nos colocou à disposição um exército eficiente que nos ajuda em todas as instâncias. Embora seja-lhes proibido anunciar o Evangelho, assistem-nos nesta gloriosa tarefa. Todavia, não podemos, sob hipótese alguma, adorá-los. Eles não são deuses; são servos de Deus e conservos nossos; servimos ao mesmo Senhor. Devemos todos sempre dar graças a Deus pelo ministério providente e protetor dos seus anjos em nosso favor(Hebreus 1:14).



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