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AD Alagoas / Lições Bíblicas

26/10/2018

Lição 4- PERSEVERANDO NA FÉ

Comentário da Lição Bíblica para o fim de semana com Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


INTRODUÇÃO:

 Quanto mais perseverarmos na fé, melhor entenderemos a vontade de Deus. Quanto mais perseverarmos na prática da oração, aprenderemos muito mais, a arte de entrar no SANTO dos Santos e de se colocar na presença do próprio DEUS em espírito, por meio da fé, valendo-se do sacrifício de CRISTO, e falar com DEUS com toda liberdade por meio da palavra audível ou silenciosa. Assim veremos os Resultados da oração, pois a oração é um instrumento pelo qual confessamos duas coisas ao mesmo tempo: a estreiteza de nossos recursos e a extrema largueza dos recursos de poder e do amor de DEUS. A prática da oração é um dos mais extraordinários meios de graça de que o homem pode dispor. Nesta “parábola do juiz iníquo”, que fala sobre a importância da perseverança na oração; trataremos do seu propósito, e a devida aplicação para a nossa vida devocional.

I – SIGNIFICADOS DA PARÁBOLA:

1.1 O propósito da parábola (Lc 18.1). Assim como toda parábola contada por Jesus tinha um propósito específico, esta do capítulo 18 de Lucas segue a mesma regra. O versículo primeiro mostra o que motivou Jesus a contar esta parábola: “E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer” (Lc 18.1). Deus certamente responderá, mesmo que pareça, por algum tempo, que Ele não nos ouve quando pedimos.

1.2 Os personagens da parábola (Lc 18.2-5). Dois personagens embora reais na cultura judaica, são utilizados hipoteticamente nesta parábola. Vejamos cada um detalhadamente:

1.2.1 O juiz. O primeiro personagem que aparece na parábola é “o juiz” (Lc 18.2). Estes eram os indivíduos que tomavam decisões sobre questões civis e religiosas, as palavras envolvidas falam sobre a tentativa de determinar causas (Êx 18.13) (CHAMPLIN, 2004, p. 636). Nos tempos de Moisés, conforme os registros bíblicos, eles assumiam uma grande responsabilidade na aplicação da lei (Êx 18.20; Dt 1.13,15; Dt 16.19). Deus determinou que em cada cidade deveria ter um juiz (Dt 16.18). Exigia-se deles que fossem leais no julgamento das causas do povo (Êx 18.21,22; Dt 1.16,17). No entanto, há registros bíblicos de corrupção nesta função. A exemplo disto temos os dois filhos de Samuel, que foram nomeados por ele como juízes, em Berseba, mas eles perverteram o ofício e aceitavam suborno (1 Sm 8.3). Por isso, quando na parábola Jesus diz que este juiz “nem a Deus temia, nem respeitava o homem” (Lc 18.2-b), podia estar fazendo alusão a corrupção que havia em sua época com esta classe de pessoas. Definitivamente de uma pessoa mau caráter como está, não se podia esperar justiça nem compaixão.

1.2.2 A viúva. O segundo personagem que aparece na parábola é “a viúva” (Lc 18.2). A viúva aparece aqui como símbolo daqueles que precisam ser defendidos contra a exploração alheia, alguém relativamente sem defesa, verdadeiramente dependente da bondade de terceiros para a sua sobrevivência. A viúva, assim como órfão, o pobre e o deficiente estavam entre a classe de pessoas das quais Deus concedia uma atenção especial (Êx 23.6; Lv 19.14; Dt 24.17; 27.18). Com frequência, a viúva era tratada pelo povo de Israel com deslealdade, por isso na lei de Moisés encontramos diversas recomendações quanto ao cuidado que se deveria ter com elas (Êx 22.22; Dt 24.19-21). Deus inclusive orientou que não se deveria perverter o direito da viúva (Dt 24.17), e o que não cumprisse isto seria passivo de maldição (Dt 27.19). Os profetas protestaram contra o povo de Israel quando desconsideravam o direito da viúva (Is 1.17; 1.23; Is 10.2; Jr 7.6; 22.3; Zc 7.10; Ml 3.5). Por isso, na parábola de Lucas 18.1-8, Jesus utilizou-se da figura da viúva que embora hipotética, era um fato comum que viúvas sofressem por injustiças. Alguém poderia ter tirado o pouco que ela possuía. Ou, talvez, a tivesse impedido de receber o que lhe correspondia, o que a levou a clamar ao juiz, pedindo: “Faze-me justiça contra o meu adversário” (Lc 18.3-b).

1.3 A narrativa da parábola (Lc 18.2-5). Certa viúva que tinha uma causa para ser julgada, foi a um juiz da cidade e lhe pediu socorro. Este juiz que “nem a Deus temia, nem respeitava o homem” (Lc 18.2-b), recusou-se ajudá-la: “E por algum tempo não quis atendê-la” (Lc 18.4). No entanto, a mulher propôs-se a buscar o que desejava até conseguir, e o juiz não suportando a sua insistência a atendeu “[…] hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte […]” (Lc 18.5).

Duas virtudes desta viúva são destacadas por Jesus, que são extremamente necessárias para a vida daquele que ora. Vejamos:

1.3.1 A perseverança (Lc 18.5). As palavras do juiz a respeito desta mulher mostram o quanto ela era perseverante: “como esta viúva me molesta, […] e me importune muito” (Lc 18.5). Estes dois verbos “molestar” e “importunar” mostram que “o juiz estava farto dela”. Essa mulher era persistente a tal ponto que, mesmo o magistrado não temendo a Deus e nem aos homens ia conceder-lhe o que queria, pois estava convencido de que ela nunca pararia de importuná-lo até que seu pedido fosse atendido. A arma dela foi a insistência.

1.3.2 A fé (Lc 18.8). A mulher destaca-se nesta parábola não somente por sua perseverança, mas também por sua fé. Essa fé é evidenciada por meio da sua atitude resoluta de insistir em seu pedido ainda que a um homem sem temor, pois cria que mais cedo ou mais tarde, o juiz lhe atenderia. Uma das características da fé verdadeira é que ela não desiste em hipótese alguma. No encerramento desta parábola, Jesus fala profeticamente que os últimos dias que antecedem a Sua vinda, serão dias marcados pela incredulidade: “Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lc 18.8-b).

1.4 A aplicação da parábola (Lc 18.6-8). O juiz desta parábola não atendeu a mulher porque sentiu compaixão por ela, senão porque foi vencido pelo cansaço (Lc 18.5). Diante disso, Jesus faz a seguinte ponderação: “Ouvi o que diz o injusto juiz. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?” (Lc 18.6,7). Ao contrário do juiz iníquo, Deus é apresentado nas Escrituras como o Juiz justo (Gn 18.25; Sl 7.11; 9.8; 19.9; 37.28; 50.6; 75.7; 94.2; 103.6); e, especificamente “Juiz das viúvas” (Sl 68.5). O salmista afirmou que o Senhor é o que “faz justiça aos oprimidos” (Sl 146.7); que por causa da opressão do pobre e do gemido do necessitado, Ele se levanta, para os pôr a salvo (Sl 12.5). Deus é aquele que galardoa aqueles que o buscam (Hb 11.6); Ele “trabalha para aquele que nEle espera” (Is 64.4); pois está atendo ao clamor dos seus filhos (Gn 30.6; Êx 3.7; Sl 12.5; 18.6; 66.19). No entanto, Deus age dentro de um tempo por Ele determinado (Gn 18.14; 21.2; 2 Rs 4.16,17; Gl 4.4; Hb 4.16).

II. A BONDADE DE UM DEUS JUSTO

1. Deus é bom

1.1. A parábola reforça essa verdade (Lc 18.7)

1.2. A bondade de Deus faz com que Ele ouça aos seus servos (Mt 7.11)

. Na oração ele nos ouve (igual à viúva que clamou) (Mt 7.7)

2. Deus é justo.

2.1. O juiz da parábola é injusto, mas, Deus é justo

. Abraão O chamou de ‘Juiz de toda Terra’ (Gn 18.25)

2.2. A justiça de Deus deve ser manifestada (Is 56.1)

3. Deus assume a nossa causa.

3.1. Na parábola Jesus nos ensina o dever de orar persistindo

3.2. Deus, ao orarmos, assume a nossa causa (Dt 10.17,18)

III-NOSSA PARTE: É O DEVER DE ORAR SEMPRE. 

O empenho constante de JESUS era levar seus seguidores a reconhecerem a necessidade de estarem continuamente em oração, para cumprirem a vontade de DEUS nas suas vidas). Desta parábola da viúva que perseverava em oração, aprendemos que: (1) Os crentes devem perseverar em oração em todo tempo, até a volta de JESUS (vv. 7,8; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18; 1 Ts 5.17). (2) Nesta vida, temos um adversário (v. 3), que é Satanás (1 Pe 5.8). A oração pode nos proteger do Maligno (Mt 6.13). (3) Através da oração, os filhos de DEUS devem clamar-lhe contra o pecado e por justiça (v. 7). (4) A oração perseverante é considerada como fé (v. 8). (5) Nos últimos dias antes da volta de CRISTO haverá um aumento de oposição diabólica às orações dos fiéis.

IV-EXISTEM TRÊS TIPOS BÁSICOS DE ORAÇÃO

1. A oração individual, At 9.11

2. A oração em grupo, At 16.26

3. A oração coletiva, At 2.42

AS GRANDES VANTAGENS DA ORAÇÃO COLETIVA

1. Ela fortalece a união do povo de DEUS

2. Ela multiplica a nossa fé

3. Ela tem garantias de pronta resposta, Mt 21.22

TIPOS DE oração QUE A IGREJA NUNCA DEVERIA FAZER

1. A oração sem fé - ela invalida a Palavra de DEUS. Tg 1.6

2. A oração sem humildade - oração de revolta. oração ou afronta?

2.1 ela despreza a vontade de DEUS, Mt 6.10

2.2 ela insulta a DEUS

2.3 ela cega a mente do crente, impedindo de discernir a vontade de DEUS,

Rm 8.28

3. A oração sem reverencia - ela afasta a presença de DEUS

4. A oração sem temor e unção do ESPÍRITO.

-VOCÊ SABIA QUE DEIXAR DE ORAR É UM PECADO?

1. Leia I Samuel 12.23

2. Deixar de orar é pecado de desobediência, I Ts 5.17; Lc 18.1

3. Deixar de orar é um pecado de desprezo da alma para com DEUS

4. Deixar de orar é um convite a viver em incredulidade

5. Deixar de orar é perder a chave que a abre o Celeiro de DEUS

6. Deixar de orar é a maneira mais perfeita de afastar-se de DEUS

7. Deixar de orar significa deixar de abastecer a alma com o gozo do Céu

-QUE ACONTECE QUANDO A IGREJA DEIXA DE ORAR?

1. O povo de DEUS começa a experimentar escassez, Mt 6.11

2. Muitos dentre o povo de DEUS morrem prematuramente, II Cr 16.12,13

3. Muitos que estão prestes a morrer alcançam sua cura, Is 38.1

4. A Obra de DEUS sofre e se debilita, II Cr 7.14

5. A salvação de almas pode ser reduzida

6. Se a Igreja deixa de orar, suas prioridades mudam (passatempos/piadas/tv/lazer) 

-QUE ACONTECEU QUANDO A IGREJA PRIMITIVA OROU?

1. Aconteceu um grande Movimento, At 4.31

1.a na casa: Moveu-se o lugar em que estavam reunidos

1.b nos corações dos crentes: Todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO

1.c na Cidade: Anunciavam com ousadia a palavra de DEUS

2. Aconteceu um grande livramento, At 12.5-17

CONCLUSÃO:

A oração deve vir acompanhada de perseverança

Quem persevera aprende a esperar em Deus até alcançar resposta.

Somos exortados a perseverar na fé (Lc 18.8)

Esta fé é aquela que, em meio às dificuldades e às perseguições, transforma-se em fidelidade e coragem para testemunhar diante dos homens (Lc 9.26; 12.9). No “mundo tereis aflições”, disse Jesus (Jo 16.33), mas somos convocados a permanentemente invocar a Deus por socorro, pois sempre fará justiça aos que clamam a Ele. Deus sempre estará junto daqueles que perseveram na fé e na oração.



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