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AD Alagoas / Lições Bíblicas

19/08/2018

LIÇÃO Nº 8 – A SOBRIEDADE NA OBRA DE DEUS

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com Prazer. Jairo Teixeira Rodrigues


Texto: Levítico 10.8-11; 1Tm 3.1-3

Introdução: Estamos diante de um tema muito extenso. Ao tratarmos a cerca do vinho, encontramos diversos comentários e diversas afirmações que cercam este assunto.

Nesta lição trataremos, com passagem pelo assunto vinho, a cerca da sobriedade no serviço da obra de Deus, que nos convida a uma vida plena e cheia do Espírito Santo, e não a uma vida conturbada e contradizente da falsa alegria encontrada em diversas bebidas e drogas por ai. O exercício do ofício divino é incompatível com o alcoolismo, maus costumes e intemperanças.

I - O VINHO NA HISTÓRIA SAGRADA

Quando meditamos na palavra de Deus, vemos muitos textos relacionados ao uso do vinho em diversas situações, as vezes em momentos constrangedores de alguns grandes personagens bíblicos, outras como meio de corrupção, mas não vamos encontrar esta referencia somente relacionado a embriagez.

Encontramos muitos termos correlatos no hebraico e no grego para a palavra vinho:

Hebraico:

1.Gephen (literalmente, pareado), encontrado muitas vezes na expressão gephen hayyayin (a trepadeira do vinho), 52 ocorrências no Antigo Testamento. Exemplos: Gn 40.9, 10; Nm 20.5; II Reis 4.39; Ez 12.2,6.

2. Sorek (um vinho de escolha): Jr 2.21; Is 5.2; Gn 49.11.

3. Nazir (não podado) ou despido, Lv 25.5,11. Os parreirais, como plntações, tinham de ser deixados parados (sem cultivo e sem uso) a cada 7o e 50o ano, para evitar exaustão do solo.

4. Kerem (vinha cercada), cerca de 90 vezes no Antigo Testamento Exemplos: Gn 9.20; Êx 22.5; Lv 19.10; Dt 6.11; Ct 1.6,14.

Grego:

1. Ampelos (videira), 9 vezes n Novo Testamento. Exemplos: Mt 26.29; Mc 14.25; Lc 22.5; Jo 15.1,4,5; Tg 3.12, Apc 14.18,19.

2. Ampelon, 23 vezes no Novo Testamento. Exemplos: Mt 20.4,7,8,12; 21.28,33,39-41.

1. A embriaguez de Noé

1.1. Depois do dilúvio Noé plantou uma vinha (Gn 9.20)

. Bebeu do vinho e fez vergonha (Gn 9.20-29)

. Noé era um dos três homens mais piedosos da história, e, contudo, embriagou-se (Ez 14.14)

1.2. Devemos nos precaver do vinho (Pv 20.1; 23.31)

2. A devassidão das filhas de Ló

2.1. Em duas ocasiões as filhas de Ló o embebedaram (Gn 19.31,32)

. Tiveram relações com o próprio pai, gerando dois povos iníquos (Gn 19.33-38)

2.2. Quem se entrega ao vinho está sujeito às dissoluções como a de Ló (Ef 5.18)

3. O vinho como instrumento de corrupção

3.1. Davi embriagou a Urias e induziu-o a deitar-se com sua mulher (a de Urias) já grávida (2Sm 11.13)

3.2. O rei Davi usou o vinho para embriagar um dos seus mais notáveis guerreiros

3.3. Sua atitude foi vergonhosa e fora da direção do Espírito

II - O VINHO NO OFÍCIO DIVINO

1. No Antigo Testamento

1.1. O ofertante devia ter um andar santo (Lv 13.13; Pv 20.1)

1.2. O ministro do altar era advertido quanto ao uso do vinho (Lv 10.8-11)

2. No Novo Testamento

2.1. O primeiro milagre de Jesus foi transformar água em vinho (Jo 2.1-11)

2.2. Na ceia fez uso desse mesmo produto (Mt 26.26-30)

. Desde então a Igreja vem usando o fruto da vide para a Ceia do Senhor (1Co 11.23-32)

3. Advertência quanto ao uso do vinho

3.1. É bem capaz que Nadabi e Abiú tomaram vinho e fizeram fogo estranho diante do Senhor

. Deduz-se isso por que Deus adverte Arão logo após esse incidente (Lv 10.9)

3.2. Não deve haver desorientados (por causa do vinho) no altar do Senhor.

III - MINISTROS CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO

-Enchei-vos” (imperativo passivo presente) tem o significado, em grego, de “ser enchido repetidas vezes”. A vida espiritual do filho de Deus deve experimentar a renovação constante (Ef 3. 14-19; 4.22-24; Rm 12.2), mediante enchimentos repetidos do Espírito Santo. (STAMPS 1995, p. 1818)

Estamos vivendo numa geração muito fútil e corrompível. Muitos deixam- se levar pelo modismo entregue por muito “líderes” de denominações, que querem inserir aquilo que vem dos que são trevas no meio dos filhos da luz.

Hoje é muito fácil encontrarmos pessoas que deveriam ser cristãos, que deveriam ser a eklesia para este mundo de trevas, e através do seu testemunho e da palavra de Deus, recuperar vidas das garras do diabo, estão desprezando o que está escrito em 2 Co 5.17, para viver seus próprios prazeres.

1. Recomendações aos ministros

1.1. O candidato ao ministério não podia ser escravo do vinho (1Tm 3.3,8; Tt 1.7)

1.2. Quem governa tem de abster-se das bebidas alcoólicas (Pv 31.4,5)

2. Recomendações à Igreja

2.1. Que o verdadeiro cristão não busque ao vinho, mas, o Espírito Santo (Pv 20.1; Ef 5.18)

2.2. A embriaguez não é um mero adorno cultural, é algo sério que traz muitos transtornos (Pv 4.17)

3. Ministros usados pelo Espírito Santo

3.1. No dia de Pentecostes o Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos (At 2.1-4)

. Eles foram tidos como bêbados (At 2.13)

. Depois da pregação de Pedro, entenderam que aquilo era o poder de Deus (At 2.40-41)

. O Evangelho sempre deve ser pregado debaixo do poder de Deus (At 4.8,31; 7.55; 13.9-10

Conclusão: Fomos chamados a uma novidade de vida, onde o conhecimento da palavra de Deus nos renova diuturnamente (Rm 12.2), e através da santificação pela palavra e oração (1 Tm 4. 4,5), possamos invadir a este mundo para arrebanhar vidas para o redil.

Muitas pessoas deixam-se levar pelo êxtase causado por uma bebida alcoólica ou uma droga. Outros por baladas ou musicas pesadas. Mas a Igreja do Senhor deve-se deixar levar pela plena realização do nosso ser, que é ser cheio do Espírito Santos de Deus.

“...mas enchei-vos do Espírito...” o arrebatamento de sentidos provocado pelas bebidas alcoólicas - ao que poderíamos ajuntar todos os tóxicos desenvolvidos recentemente, como o LSD, as anfetaminas, a maconha e etc. - é um êxtase falso. Mas há à espera do ser humano uma alegria auntêntica, a plena realização do ser, que se encontra na plenitude do Espírito Santo. Pode-se comparar o entusiasmo demosntrado pelos cristão primitivos, no dia de pentencostes, quando os espectadores julgaram que tivessem “...embriagados!” mas aquele entusiasmo cristão foi misticamente inspirado, conferido pelo espírito Santo de Deus, o que provoca alteração e elevação do espírito humano, conferindo-lhe profunda alegria e satisfação. (CHAMPLIN 2014, p. 798). Quanto ao uso do vinho, relembremos os Recabitas (Jr 35.6,10). Fujamos de toda e qualquer bebida alcoólica



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