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AD Alagoas / Lições Bíblicas

06/04/2018

Lição 02 – ÉTICA CRISTÃ E IDEOLOGIA DE GÊNERO

Comentário da lição bíblica para o fim de semana com Pr. Jairo Teixeira Rodrigues


Texto Base: Isaías 5:18-24

INTRODUÇÃO

Nesta Aula estudaremos a respeito da Ideologia de Gênero, a faceta do sistema de ideias, excretada das entranhas de Satanás, estimulada para estes últimos dias da Igreja no afã de enfraquecê-la sobremaneira. Este é um assunto áspero e perturbador, que tem deixado os incautos, em todos os segmentos, confusos e absortos diante das aberrações perpetradas pelos adeptos e ideólogos dessa faceta do mal e antinatural. A ideologia de gênero tem penetrado em todos os segmentos sociais como uma erva daninha, destruindo o caráter familiar e dos bons costumes. Essa teoria bestial e deletéria difunde com muita esperteza que o sexo biológico dado pela natureza não tem valor algum, e que ninguém nasce homem ou mulher, mas, sim, um indivíduo indefinido, que será decidido posteriormente se deseja ser homem, mulher ou neutro (isto é, nem um nem outro), independentemente de suas características fisiológicas. Propagam que as diferenças entre os sexos são resultados da relação histórica de opressão e preconceito entre homem e mulher. Caso essa ideologia não seja combatida eficazmente, certamente, haverá:

O QUE É IDEOLOGIA DE GÊNERO?

  • Ideologia de Género, ou melhor dizendo, a Ideologia da Ausência de Sexo, é uma crença segundo a qual os dois sexos — masculino e feminino — são considerados construções culturais e sociais, e que por isso os chamados “papéis de género” (que incluem a maternidade, na mulher), que decorrem das diferenças de sexos alegadamente "construídas" — e que por isso, não existem —, são também "construções sociais e culturais".
  • Por exemplo, a feminista Gloria Steinem queixa-se da "falsa divisão da natureza humana em 'feminino' e em 'masculino' (sic). 
  • E a escritora francesa Simone Beauvoir pensou a gravidez como “limitadora da autonomiafeminina”, porque, alegadamente, “a gravidez cria laços biológicos entre a mulher e as crianças, e por isso, cria um papel de género”.
  • A Ideologia de Género defende a ideia segundo a qual não existe apenas a mulher e o homem, mas que existem também “outros géneros”; e que qualquer pessoa pode escolher um desses “outros géneros”, ou mesmo alguns desses “outros géneros” em simultâneo.
  • Segundo a socióloga alemã Gabriele Kuby,

A Ideologia de Género é a mais radical rebelião contra Deus que é possível: o ser humano não aceita que é criado homem e mulher, e por isso diz: 'Eu decido! Esta é a minha liberdade!' — contra a experiência, contra a Natureza, contra a Razão, contra a ciência! 

-É a perversão final do individualismo: rouba ao ser humano o que lhe resta da sua identidade, ou seja, o de ser homem ou mulher, depois de se ter perdido a fé, a família e a nação.

-É uma ideologia diabólica: embora toda a gente tenha uma noção intuitiva de que se trata de uma mentira, a Ideologia de Género pode capturar o senso-comum e tornar-se em uma ideologia dominante do nosso tempo. ”

Em dezembro de 2012, o Papa Bento XVI referiu, num discurso à cúria romana, que o uso do termo “género” pressupõe uma “nova filosofia da sexualidade”:

“De acordo com esta filosofia, o sexo já não é considerado um elemento dado pela Natureza e que o ser humano deve aceitar e estabelecer um sentido pessoal para a sua vida. Em vez disso, o sexo é considerado pela Ideologia de Género como um papel social escolhido pelo indivíduo, enquanto que no passado, o sexo era escolhido para nós pela sociedade. A profunda falsidade desta teoria e a tentativa de uma revolução antropológica que ela contém, são óbvias.

As pessoas [que promovem a Ideologia de Género] colocam em causa a ideia segundo a qual têm uma natureza que lhes é dada pela identidade corporal que serve como um elemento definidor do ser humano. Elas negam a sua natureza e decidem que não é algo que lhes foi previamente dado, mas antes que é algo que elas próprias podem construir.

De acordo a ideia bíblica da criação, a essência da criatura humana é a de ter sido criada homem e mulher. Esta dualidade é um aspecto essencial do que é o ser humano, como definido por Deus. Esta dualidade, entendida como algo previamente dado, é o que está a ser agora colocado em causa.

(…)

Quando a liberdade para sermos criativos se transforma em uma liberdade para nos criarmos a nós próprios, então é o próprio Criador que é necessariamente negado e, em última análise, o ser humano é despojado da sua dignidade enquanto criatura de Deus que tem a Sua imagem no âmago do seu ser. (…)

A Ideologia de Género é uma moda muito negativa para a Humanidade, embora se disfarce com bons sentimentos e em nome de um alegado progresso, alegados direitos, ou em um alegado humanismo. Por isso, a Igreja reafirma o seu assentimento em relação à dignidade e à beleza do casamento como uma expressão da aliança fiel e generosa entre uma mulher e um homem, e recusa e refuta as filosofias de género, porque a reciprocidade entre o homem e a mulher é a expressão da beleza da Natureza pretendida pelo Criador. ”

*QUE DIZ A BÍBLIA A RESPEITO?

– Leiam Gênesis 1:27,28:

E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos…”

No momento da leitura, enfatizem as palavras “homem” e “mulher”.

– Depois, falem: Homem e mulher se referem a Adão e Eva e as palavras “frutificai” e “multiplicai” indicam nascimento de filhos, que só podem ser gerados através da união sexual entre um homem e uma mulher.

Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn.2:24). 

Aqui, há três princípios sobre o casamento:

  • Primeiro, o casamento é heterossexual. O texto fala de um homem unindo-se à sua mulher. A tentativa de legitimar a relação homossexual está em desordem com o propósito de Deus.
  • Segundo, o casamento é monogâmico. O texto diz que o homem deve deixar pai e mãe para unir-se à sua mulher e não às suas mulheres. Tanto a poligamia (um homem ter várias mulheres) como a poliandria (uma mulher ter mais de um homem) estão em desacordo com o propósito de Deus.
  • Terceiro, o casamento é monossomático. O homem e a mulher tornam-se uma só carne, ou seja, podem desfrutar da relação sexual com alegria, santidade e fidelidade.

Seguir esses princípios de Deus, em qualquer época e cultura, é o segredo de um casamento feliz. A evolução da humanidade, portanto, só foi possível com a organização social e pelo casamento heterossexual, monogâmico e monossomático.

*Biblicamente há Detalhes na instituição:

1- Portanto o "homem": maturidade.

2- Deixara: mudança. Social, emocional, financeira.

3- Modelo de uma Família completa: pai e mãe.

4- Nova Família: se unira.

5- Mulher: complemento.

6- Um processo de aprendizagem, amizade e confiança: "se tornarão"

 7- Intimidade profunda entre duas pessoas.

CONCLUSÃO 

Concluímos esta palavra citando o texto de Rm. 1.25-32, por exemplo, é uma constatação paulina de que Deus entregou o homem caído à dissolução, não um mandato para os cristãos se envolverem em uma disputa cultural. Jesus não fez alusão direta à homossexualidade, e quando o fez indiretamente, ressaltou que alguns nasceram eunucos, outros assim se fizeram por causa do reino de Deus (Mt. 19.12). Portanto, nem todos aqueles que têm traços homossexuais o são, alguns foram influenciados pelo contexto no qual foram criados. Outros têm a tendência, mas não a praticam, preferem se dedicar à fé. A igreja precisa buscar sabedoria do alto para tratar cada caso, demonstrando amor tanto pelos de dentro quanto pelos de fora. Se não ganharmos os homossexuais por amor, dificilmente o faremos por meio da agressão. Devemos ponderar a respeito, e evitar excessos nessas discussões, respondendo sempre "com mansidão" a razão da nossa fé (I Pe. 3.15) . O desvio dos padrões bíblicos é o cumprimento dos últimos dias da igreja (II Tm. 3.1-5), mas não compete a esta legislar sobre os padrões do mundo, considerando que esse jaz no maligno (I Jo. 5.19). Devemos pregar a boa nova de Jesus Cristo, e dar o exemplo em amor, principalmente no casamento, como foi no princípio: heterossexual, monogâmico e indissolúvel (Gn. 1.27; Mt. 19.3-9).



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